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Trump tenta obter informações de jurados em um processo em que ele é acusado de difamação, mas juiz proíbe

Trump afirma que os jurados podem ter sido influenciados pela exposição dele em outros processos. Trump discursa na Flórida após se declarar inocente de 34 acusações na Justiça de Nova York
Donald Trump tentou obter uma lista com as identidades dos jurados em um dos casos em que ele é processado na Justiça (é um caso de difamação, e não criminal), mas o juiz negou a informação ao ex-presidente dos Estados Unidos nesta sexta-feira (14).
Trump foi processado pela escritora E. Jean Carroll por difamação.
Carroll, ex-colunista da revista Elle, também disse que Trump a estuprou. Ela relata que ele uso força para entrar com ela no provador de roupas de uma loja de departamentos em Nova York, no final de 1995 ou início de 1996.
Em outubro de 2022, Trump afirmou que a alegação de estupro era uma farsa e uma mentira, e que Carroll “não era o tipo dela”. A escritora, então, o processou por difamação.
Carroll também quer que Trump seja considerado responsável por estupro sob uma lei de Nova York que dá aos adultos uma janela de um ano para processar seus supostos agressores, mesmo que os estatutos de limitações tenham expirado.
Há ainda um segundo processo de difamação, porque Trump afirmou uma outra vez, em 2019, que o encontro no provador de roupas não existiu.
Por que o juiz rejeitou o pedido?
O juiz Lewis Kaplan rejeitou a tentativa de Trump para exigir que os jurados em potencial forneçam seus nomes, empregos e outras 38 informações em questionários escritos.
Kaplan disse que a lei é “extremamente clara”, e que o juiz pode escolher usar os questionários, e ele considera que as informações que Trump pediam poderiam configurar assédio ao júri.
Trump argumenta que o processo criminal que ele responde teve uma cobertura muito intensa pela mídia, e que isso dificulta encontrar um júri imparcial em outros processos.
Embora os jurados ouçam muito sobre Trump mesmo em circunstâncias “normais”, “o risco de preconceito é ainda maior” por causa do caso criminal, disseram os advogados de Trump.

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