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Saiba onde estão os principais envolvidos dos atos golpistas dois anos após o 8/1

Atos golpistas do 8/1Agência Brasil

Dois anos após os ataques que abalaram Brasília, as consequências dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 ainda repercutem. O Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou 375 dos 1.682 denunciados, com penas que variam entre associação criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e dano ao patrimônio tombado. Atualmente, 154 réus seguem presos, enquanto 526 optaram por acordos com a Procuradoria-Geral da República (PGR) para encerrar os processos.

Entre os principais nomes envolvidos está Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e secretário de Segurança Pública do Distrito Federal na época dos ataques. Acusado de omissão, ele chegou a ser preso, mas obteve liberdade em maio de 2023, mediante o uso de tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares. Recentemente, Torres foi indiciado pela Polícia Federal, ao lado de outras 36 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, por participação em uma tentativa de golpe de Estado em 2022.

A cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) também está no centro das investigações. Sete oficiais enfrentam acusações de omissão e outros crimes. Entre eles, o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, que estava à frente do Departamento de Operações (DOP) e agora responde por novos processos envolvendo uso de rastreadores e escutas clandestinas. Naime foi liberado da prisão em 2024, mas cumpre medidas restritivas como o uso de tornozeleira e proibição de deixar o DF.

Outros ex-comandantes da PMDF, como Klepter Rosa e Fábio Augusto Vieira, tiveram suas prisões revogadas em março de 2024, mas também estão submetidos a medidas cautelares. O caso segue em fase de diligências para coleta de provas, enquanto as autoridades prometem endurecer as punições contra os envolvidos.

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