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FBI prende 2 suspeitos de atuarem em uma delegacia secreta em Nova York


A delegacia foi montada para monitorar e espionar cidadãos chineses que moram em Nova York. A Polícia Federal americana investiga outros 44 cidadãos vinculados ao governo chinês, 34 deles integrantes do Escritório de Segurança Pública de Pequim. A Polícia Federal americana prendeu dois suspeitos de atuarem como agentes de uma espécie de delegacia secreta montada pela China em Nova York.
O FBI prendeu Lu Jianwang e Chen Jinping por acusações de obstrução da Justiça e conspiração, por atuarem como agentes chineses sem registro oficial.
Os dois tem cidadania americana. A Promotoria de Nova York e o FBI investigavam há alguns meses a suspeita de que a China mantinha um braço de controle do governo para conduzir operações sem autorização judicial ou diplomática.
Era no meio de Chinatown, no sul de Manhattan, no segundo andar de um edifício que, até novembro passado, a China tinha o que o promotor chamou de delegacia secreta chinesa. Quando o FBI vasculhou o prédio, a embaixada chinesa declarou que se tratava somente de um escritório com trabalho voluntário para ajudar seus cidadãos a manterem documentos em dia, como a carteira de motorista chinesa. Mas mesmo este tipo de serviço teria que ser registrado com o governo americano.
Delegacia secreta da China ficaria em prédio em meio a Chinatown
JN
Autoridades na Irlanda, no Canadá e na Holanda já pediram à China para fechar escritórios parecidos em seus territórios.
Segundo o professor Isaac Stonefish, da Universidade de Nova York, durante muito tempo o que acontecia na China ficava na China, mas agora, com o país mais poderoso, eles têm exportado normas, regras e suas formas de repressão.
O FBI investiga outros 44 cidadãos vinculados ao governo chinês, 34 deles integrantes do Escritório de Segurança Pública de Pequim. Em comum, a tentativa de intimidar, assediar e ameaçar pessoas procuradas pelo governo chinês dentro dos Estados Unidos.
“Esses funcionários faziam parte de uma força-tarefa policial, que não protegia pessoas nem combatia crime – na verdade, ela cometia crimes, mirando em ativistas e dissidentes chineses que fugiram do país”, explicou o promotor, completando: “Estamos mandando uma resposta clara à China: sabemos o que vocês estão fazendo e não vamos deixar isso acontecer dentro dos Estados Unidos”.
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