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Casa própria mais cara: preços de imóveis residenciais sobem quase 8% em 2024, maior alta em 11 anos


Pesquisa da FipeZAP acompanha os preços médios de 56 cidades brasileiras. Veja quais são as capitais mais caras. Imóveis na região central de São Paulo.
Fábio Tito/G1
Comprar um imóvel residencial ficou, em média, 7,73% mais caro em 2024, segundo dados do Índice FipeZAP, divulgados nesta terça-feira (7). Essa foi a maior variação anual desde 2013, quando os preços subiram 13,74%.
O aumento superou a inflação ao consumidor em 2024, estimada em 4,64% pelo FipeZAP com base no IPCA acumulado até novembro e no IPCA-15 de dezembro. Os cálculos apontam uma alta real (descontada a inflação) de 3,09% nos imóveis.
Paula Reis, economista do DataZAP, explica que o aumento está relacionado ao desempenho da economia brasileira, que cresceu acima das expectativas com um mercado de trabalho forte.
“A condição macroeconômica influenciou positivamente o mercado imobiliário ao contribuir com a expansão da concessão de crédito para os segmentos popular e de médio padrão”, diz.
A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,1% no trimestre terminado em novembro, mostrou a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Essa é a menor taxa de desocupação da série histórica, iniciada em 2012.
Já o Produto Interno Bruto (PIB) — que terá o resultado oficial de 2024 divulgado em março — superou as projeções do mercado. No início do ano, a previsão era de uma alta na casa dos 1,7%. Agora, se espera um crescimento em torno de 3,5%.
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Alta nas capitais
O FipeZAP acompanha o preço médio de imóveis em 56 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na internet. Segundo o levantamento, apenas um município registrou queda nos preços em 2024: Santa Maria (RS), com recuo de 1,5%.
Entre as capitais monitoradas, os maiores avanços no ano foram em Curitiba (18%), Salvador (16,38%), João Pessoa (15,54%) e Aracaju (13,79%).
Com os números, a capital paranaense também lidera o ranking geral.
Veja a variação das capitais na arte abaixo.
Avanço nos preços de imóveis residenciais em 2024
Kayan Albertin/Arte g1
Preço de venda
O preço médio de venda de imóveis residenciais, calculado para as 56 cidades, foi de R$ 9.366/m², segundo dados de dezembro. Considerando essa base, um apartamento de 50 metros quadrados custou, em média, R$ 468,3 mil.
Os imóveis de um dormitório registraram preço médio de venda superior aos de dois dormitórios. Eles foram negociados a R$ 11.130/m², contra R$ 8.387/m².
A cidade mais cara da lista é Balneário Camboriú (SC), onde o metro quadrado do imóvel custa, em média, R$ 13.911. No caso de uma residência de 50 metros, por exemplo, o valor no município é de quase R$ 700 mil.
Quando consideradas as 22 capitais brasileiras medidas pelo índice, Vitória (ES) lidera: R$ 12.287/m². Em seguida, estão Florianópolis (R$ 11.766/m²) e São Paulo (R$ 11.374/m²).
A cidade com o metro quadrado mais barato é Betim (MG), custando R$ 4.280, em média.
Veja o preço médio de venda nas capitais (m²), em dados de dezembro.
Vitória: R$ 12.287
Florianópolis: R$ 11.766
São Paulo: R$ 11.374
Curitiba: R$ 10.703
Rio de Janeiro: R$ 10.289
Belo Horizonte: R$ 9.365
Brasília: R$ 9.325
Maceió: R$ 9.173
Recife: R$ 8.089
Fortaleza: R$ 8.031
Goiânia: R$ 7.929
São Luís: R$ 7.440
Belém: R$ 7.405
Porto Alegre: R$ 7.111
Manaus: R$ 7.061
João Pessoa: R$ 6.890
Salvador: R$ 6.766
Cuiabá: R$ 6.099
Campo Grande: R$ 5.769
Teresina: R$ 5.628
Natal: R$ 5.613
Aracaju: R$ 5.163
Preço médio entre as 56 cidades monitoradas: R$ 9.366
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