Opção de atendimento domiciliar faz sucesso entre tutores que precisam viajar no fim de ano e não querem tirar os pets do conforto do lar. ‘Babá de pets’: serviço de Pet Sitter ganha adeptos e facilita vida de tutores durante viagens e festas do fim de ano
Arquivo pessoal
A chegada do fim de ano pode ser sinônimo de viagem. Seja para o litoral ou visitando os familiares no interior, é comum que famílias façam as malas para aproveitarem o recesso e as férias escolares. No entanto, para que seja um trajeto tranquilo, é preciso pensar no conforto de todos, incluindo os animaizinhos, que podem não gostar de viagens tanto quanto o resto da família.
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Nesse contexto, a demanda dos tutores que adoram viajar nessa época mas preferem que os pets não percam o conforto do lar foi ótimo para Bruna Michelini, de Bauru (SP), que se encontrou na profissão de ‘Pet Sitter’.
Agenda cheia
O atendimento, que consiste no ato de cuidar temporariamente do animal de estimação de outra pessoa na própria casa do animalzinho, cresceu tanto na vida de Bruna que, atualmente, ela e o marido revezam para dar conta do serviço.
A profissional brinca também que, entre o revezamento dos clientes com o marido, os pets que acabam “adotando” os preferidos. “Tem pet que adota o André [marido], e tem pet que me adota. Então a gente vai onde eles se sentem melhores”, brinca.
No fim do ano, ela relata que existe um aumento no fluxo de clientes de 80% a 90%, e que sua agenda já está completamente cheia. Duas dessas clientes são a Pretinha e a Gaivota, gatinhas da Luciana Teixeira, de Bauru (SP).
Pretinha e Gaivota, gatinhas de Luciana Teixeira, já se acostumaram com o serviço de Pet Sitting
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A bióloga conta que conheceu o serviço por indicação de uma colega de trabalho, já que é preciso ser alguém de confiança para deixar os pets, mas que a adaptação das gatas foi muito tranquila. Ela contratou os serviços para o Natal e Ano Novo também, pois tem um roteiro planejado.
Luciana ressalta que foi a melhor das opções, pois costuma sair da cidade com frequência: “Eu fico mais tranquila quando vou viajar porque eu sei que elas estão com alguém de confiança”, comenta.
Conforto do lar
Fim de ano movimenta hotéis para pets e serviço de ‘pet sitter’
Para ela, a maior vantagem é não deixar o animal sozinho: “Pelo menos uma vez ou duas vezes por dia, alguém precisa dar atenção ao animal, gastar um pouco da energia, ainda mais por conta da ansiedade que eles sentem. É preciso uma pessoa para poder brincar, dar amor, carinho, como se fosse uma substituição de dono durante esse período.”
Além disso, é importante que o pet não saia tanto da rotina e, para isso, Bruna pede para acompanhar e fazer o contato com o cliente antes da ausência do dono. Todos os detalhes importam, tanto a forma da higienização do local como também a atualização dos pets para os tutores.
“Já tiveram algumas ocasiões em que eu fiz vídeo ao vivo com o tutor, porque eu imagino, a gente viaja e sente muita saudades. Todo final de atendimento eu também mando um feedback, falando que está tudo bem ou se vomitou, se fez alguma coisa diferente”, explica Bruna.
No final das contas, a dedicação é para que, seja viajando ou no conforto do lar, todos estejam bem cuidados e confortáveis para as festas do fim de ano.
Bruna Michelini trabalha como Pet Sitter há 4 anos em Bauru (SP)
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*Colaborou sob supervisão de Gabriela Almeida
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