O principal grupo paramilitar do Sudão afirma ter assumido o controle do palácio presidencial, da residência do chefe do Exército e dos principais aeroportos do país. 56 pessoas morreram e cerca de 595 ficaram feridas após os conflitos no Sudão, segundo o Comitê Central dos Médicos do Sudão que acrescentou que há muitas baixas incontáveis, incluindo militares e pessoal da oposição na região oeste de Darfur e na cidade de Merowe, no norte.
A informação foi veiculada neste domingo (16) e leva em consideração os conflitos causados entre o principal grupo paramilitar do país (RSF) e seu atual governo.
Um dos países mais pobres do mundo, o Sudão, que fica no norte da África, vive uma crise humanitária há décadas e tem uma história intensa de turbulência política e conflito armado. Em 2019, uma guerra teve início após a deposição do ditador Omar al-Bashir.
Depois de um dia de intensos combates, os militares descartaram as negociações com a RSF e, em vez disso, pediram o desmantelamento do que chamaram de “milícia rebelde”.
A luta começou no início do sábado. O som de tiros pesados pôde ser ouvido ao longo do dia nos bairros da capital e próximos a ela, onde os militares e o RSF reuniram dezenas de milhares de soldados desde o golpe.
Um dos pontos críticos foi o Aeroporto Internacional de Cartum. Não houve anúncio formal de que o aeroporto estava fechado, mas as principais companhias aéreas suspenderam seus voos.
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