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Bioparque inicia votação para escolha do nome de píton albina; saiba onde votar


Serpente foi resgatada pela Polícia Militar Ambiental (PMA) em um circo no município de Amambai, onde era usada como atração. Fêmea de 2,5 metros ganhou vida nova no Bioparque Pantanal. Píton albina.
Bioparque
A píton albina (Python bivittatus) que passou a fazer parte do Bioparque Pantanal no último dia 21, depois de ser resgatada de um circo pela Polícia Militar Ambiental (PMA), terá seu nome definido por enquete neste domingo (24).
A votação acontece nos stories do Instagram do Bioparque Pantanal (clique aqui para votar) e três opções estão na lista:
Capitu
Iracema
Paraguaçu
A serpente, de 2,5 metros de comprimento foi encontrada no município de Amambai e, conforme a PMA, era usada como atração circense.
Impossibilitada de retornar à natureza em razão da perda das suas defesas naturais e por se tratar de um animal exótico, a píton terá um papel importante na educação ambiental, voltado para estudantes e o público em geral, como explica a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri.
“O Bioparque desempenha um papel primordial na Educação Ambiental e na conservação da biodiversidade, alinhando-se ao conceito moderno de aquários e zoológicos”, frisa a diretora. Ainda segundo ela, “as serpentes despertam grande curiosidade na população e têm um papel fundamental na ciência, na preservação do meio ambiente e no controle populacional de outras espécies”.
Considerada uma das maiores espécies de serpentes do mundo, a píton pode atingir até oito metros de comprimento e pesar 100 kg na fase adulta. A espécie é originária do continente asiático e é considerada exótica no Brasil, ou seja, não pertence à fauna local.
Recinto
Para garantir o bem-estar do animal, o recinto foi projetado de acordo com as normas do IBAMA, incluindo substrato adequado, plantas, toca, aquecedor, umidificador, pedra aquecida, lâmpadas UVA e UVB e uma área úmida que simula o ambiente natural da espécie.
“A píton não pode ser reintegrada à natureza por se tratar de um animal exótico (originário do sudeste asiático) e por ter passado por um processo de domesticação, o que fez com que perdesse os estímulos selvagens. Nosso trabalho no Bioparque Pantanal é garantir os mais altos níveis de bem-estar animal, proporcionando um ambiente que atenda às necessidades ambientais, fisiológicas e comportamentais da serpente. Mesmo sendo domesticada, buscamos estimular seus comportamentos naturais”, explicou Carla Kovalski, bióloga-chefe do Bioparque e responsável pelo setor de bem-estar animal.
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