Investigado por um suposto esquema de manipulação de apostas esportivas, Bruno Henrique, atacante do Flamengo, já foi alvo de outro processo da Justiça. Em 2022, o jogador entrou em acordo para finalizar um processo em que acabou envolvido por falsidade ideológica e uso de documento falso.
De acordo com o “O Globo”, o camisa 27 rubro-negro foi parado em uma blitz da Lei Seca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro na ocasião e o apresentou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), como de costume. Contudo, uma perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli revelou que o documento era falso.
O caso foi para a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que alegou que a CNH do atleta não estava nos registros do Detran-RJ. Assim, Bruno Henrique prestou depoimento e acabou indiciado. O caso foi encaminhado para o Ministério Público (MP).
Bruno Henrique entrou em acordo e pagou multa
No entanto, em abril de 2022, o jogador fez um acordo por meio de uma NPP (Não Persecução Penal), medida alternativa prevista no Código Penal mediante a confissão do investigado, para crimes cometidos sem violência ou grave ameaça, cuja pena mínima seja inferior a quatro anos.
Dessa forma, como pena, Bruno Henrique pagou uma multa no valor de R$ 100 mil e transferiu o recurso para quatro organizações sem fins lucrativos.
Os dados constam na 36.ª Vara Criminal, via Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e do MP.