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Polícia indicia suspeitos de matar 2 pessoas em emboscada; uma delas foi sequestrada antes de morrer


Neylon Vitor Ribeiro dos Santos e Isabela Santos Barcelar Ferreira foram mortos por causa de disputa de gangues rivais da Grande BH, segundo a Polícia Civil. Suspeitos desceram de carro e atiraram contra uma das vítimas
Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais
Três pessoas foram indiciadas por um duplo homicídio cometido em novembro do ano passado. Neylon Vitor Ribeiro dos Santos, 24 anos, foi morto a tiros na porta de casa, em Belo Horizonte, e Isabela Santos Barcelar Ferreira, de 25 anos, foi sequestrada e morta em Betim, na Grande BH. A mulher deixou dois filhos, de 4 e 5 anos.
Segundo a Polícia Civil, os dois foram mortos por causa de uma guerra entre traficantes do bairro Jardim Teresópolis, em Betim. O mandante dos assassinatos é um homem de 36 anos, que está preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, também na Grande BH.
As investigações apontaram que Neylon dos Santos estava sendo ameaçado por traficantes de Betim. Ele criou um perfil fake nas redes sociais e simulou a própria morte, na tentativa de despistar os suspeitos. No entanto, foi descoberto que ele estava vivo.
Isabela Barcelar Ferreira foi usada como isca para atrair Neylon, já que eram amigos. Ainda segundo a Polícia Civil, uma suspeita de 25 anos, que já teve envolvimento amoroso com o mandante do assassinato, atraiu Isabela com um convite para beber juntas.
Circuito mostra momento que uma das vítimas é assassinada em BH
No local, a vítima foi surpreendida por quatro pessoas, que a sequestraram e usaram o telefone dela para enviar uma mensagem para Neylon. No texto, os suspeitos chamaram a outra vítima para sair. O rapaz passou o endereço onde estava e no horário do encontro, também foi surpreendido pelas quatro pessoas que estavam em um carro.
Os suspeitos desceram do veículo atirando no rapaz, que morreu na porta da casa onde estava, no bairro Glória, Região Noroeste de BH.
Uma outra pessoa que estava próxima à vítima também foi atingida pelos disparos, mas foi socorrida com vida. Ainda segundo os investigadores, Isabela foi morta ainda em Betim, mas o corpo nunca foi encontrado.
A suspeita que atraiu Isabela chegou a ficar com os filhos dela no dia do crime, mas os entregou para a família paterna no dia seguinte, conforme investigado pela Polícia Civil.
As vítimas foram assassinadas a mando do homem, de 36 anos, pois estariam trabalhando para um outro traficante, de 63, de uma gangue rival. Os envolvidos devem responder por duplo homicídio.
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