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Com rebanho de 1,2 milhão de cabeças de gado, Roraima vira potência na produção bovina


A pecuária de Roraima passa por um momento de crescimento exponencial em várias áreas, como a pecuária, que evoluiu exponencialmente nos últimos seis anos. Com rebanho de 1,2 milhão de cabeças de gado, Roraima vira potência na produção bovina
Secom RR
Isso se deve às medidas tomadas pelo Governo para aumentar o rebanho bovino em todos os municípios. No ano de 2018, quando a atual gestão teve início, havia-se um registro de 808.853 cabeças de gado, número esse que aumentou timidamente em 2019, quando registrou-se um quantitativo de 866.865 cabeças de gado, e em 2020, quanto esse total chegou a 888.589 cabeças de gado.
O crescimento passou a ser mais exponencial em 2021, quando esse quantitativo chegou a 986.426 cabeças de gado, um acréscimo de 11% no rebanho. Em 2022, foram registrados 1.099.342 cabeças de gado e, em 2023, esse total chegou à 1.155.681 cabeças de gados, representando respectivamente aumentos anuais de 11,4% e 5,1%.
Esse aumento é fruto do trabalho incansável do Governo por meio de técnicos, gestores e a parceria valiosa com o setor produtivo, somada a importantes conquistas, como o status de Estado livre da Febre Aftosa sem vacinação, concedida em portaria do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) publicada em março de 2024, que vale desde o dia 2 de maio.
Com isso, o Estado passou pela sua 47a e última campanha oficial de vacinação contra a doença, entre os meses de março e abril. No ciclo, cerca de 1.228.000 cabeças de gado foram vacinadas em todo o Estado, atingindo a marca de 98% do rebanho. A partir disso, a vigilância será realizada em conjunto com todos os envolvidos na cadeia de produção de carne, buscando manter o novo status concedido pelo MAPA.
Com rebanho de 1,2 milhão de cabeças de gado, Roraima vira potência na produção bovina
Secom RR
O governador Antonio Denarium ressaltou que, quando a atual gestão assumiu, o Estado acabara de receber o selo de área livre da Febre Aftosa com vacinação e tinha rebanho de 808.503 cabeças de gado registrado somente no primeiro semestre daquele ano. Com as ações desenvolvidas pela atual gestão, Roraima chegou a um patamar único e garantiu confiança máxima ao seu produto agregado.
“Foi um trabalho intenso ao longo dos últimos cinco anos. Tínhamos um desafio e focamos no resultado. Foram muitas campanhas de vacinação contra a febre aftosa e obtivemos êxito para continuar mantendo imunizados os nossos rebanhos e Roraima como área livre da doença, inclusive dentro das comunidades indígenas. É uma vitória compartilhada entre gestores e servidores, mas principalmente dos criadores do nosso Estado, que estão de parabéns pela decisão do ministério”, disse.
O presidente da Aderr, Marcelo Parisi, lembrou que a campanha realizada entre março e abril deste ano foi a 47a edição da imunização no Estado, sendo a 31ª campanha executada pela Aderr.
Parisi enfatiza que o momento é único, pois Roraima livra-se da febre aftosa e passa a fazer parte de um seleto grupo de produtores de carne livre da doença sem vacinação. Em termos práticos, a mudança significa a possibilidade de abertura de novos mercados e, em consequência disso, mais segurança jurídica, produtiva e melhora da economia.
“É preciso enfatizar que nosso trabalho de defesa sanitária contra a febre aftosa será substituído por ações de vigilância, barreiras móveis, fiscalização, atualização cadastral e educação sanitária em eventos agropecuários”, ressaltou o presidente da agência.
Abate de bovinos cresceu quase 28% em seis anos por ações do Governo de Roraima
O crescimento no rebanho de bovinos do Estado também refletiu-se no abate de animais bovinos como forma de produção de carne, que cresceu durante os seis anos da atual gestão do Governo de Roraima. Se em 2018, o Estado possui um total de 76.789 bovinos abatidos, esse total chegou a 98.164 animais abatidos em 2023. Isso representa um aumento de 27,8% no período.
E agora em 2024, entre os meses de janeiro a setembro de 2024, um total de 84.769 animais foram abatidos, quantitativo próximo dos 85.562 animais abatidos em 2023. Até o fim de dezembro, Roraima deve fechar o ano com mais de 100 mil abatimentos.
Os municípios de Mucajaí, com 18.139 animais abatidos, e Iracema, com 10.876 animais abatidos, são as localidades com os maiores registros entre janeiro e setembro de 2024. Vale ressaltar que esses municípios têm os maiores rebanhos de Roraima e trabalham com a rotina de engorda de gado.
No mesmo período, Amajari, com 1.261 animais abatidos, e Boa Vista, com 445 animais abatidos, foram os municípios com os menores registros. De acordo com o presidente da Aderr, isso significa que as localidades com esses dados menores lideram a produção de bezerros, podendo fornecer os gados para municípios com altos registros de abatimentos no interior.
“Com o investimento e apoio ao setor agropecuário, o Governo do Estado vem gerando centenas de empregos e renda para as famílias que trabalham na cadeia produtiva desse setor, produzindo carne bovina de qualidade e segura para o consumo”, explicou Marcelo Parisi, presidente da Aderr.
ANOS ANTERIORES
Durante esse período, houve algumas altas e baixas que pavimentaram o caminho para o atual cenário. Em 2019, foi registrado o abatimento de 95.985 bovinos, enquanto que, em 2020, registrou-se o abatimento de 77.144 animais, o que representa uma queda de 19,6% entre um ano e outro.
Em 2021, o Estado registrou o abate de 65.926 bovinos no Estado, representando queda, pelo segundo ano seguido, de 14,5%. Em 2022, foram abatidos 84.027 animais, trazendo crescimento de 27,4% na produção de carne. Os dados são da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima)
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