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Fafá de Belém sobre pressão por modelo de beleza: ‘você tem que ser saudável’


Dois meses depois da morte da cantora Tuca, após um regime radical em 1978, Fafá de Belém e a professora Cleonice Lima criticaram a excessiva pressão da sociedade por um modelo de beleza. Fafá de Belém sobre pressão por modelo de beleza: “você tem que ser saudável”
O Globo Repórter especial de aniversário de 50 anos desta sexta-feira (14) relembrou as descobertas e avanços na área da saúde ao longo das últimas 5 décadas (veja a íntegra). Em 1978, não se falava em gordofobia e os jornais destacaram a morte da cantora e compositora Tuca, que tentou um regime radical, chegando até o jejum completo.
A cantora Fafá de Belém, que trabalhou com Tuca e era amiga dela, lembra que a morte da artista foi um choque.
“Você tem que ser saudável. Então é quase que reaprender a importância de você se alimentar bem. De você cuidar da sua saúde” diz Fafá.
Naquela época, a cantora já dizia que a pior fase de sua vida foi quando tentou ser uma mulher magra. “A minha constituição é essa. Então, de repente, quando eu me descobri, descobri meu corpo, descobri que eu era isso que eu tinha que usar disso e não me envergonhar de ter o corpo que eu tenho, eu me tornei uma pessoa feliz”, disse Fafá para o Globo Repórter em 1978.
A morte de Tuca também revoltou na época uma professora do interior de São Paulo, que escreveu uma carta em tom de desabafo. Dona Cleonice Orlandi Lima, que sempre enfrentou e sofreu com a obesidade, enviou o texto para a seção de cartas dos leitores de um jornal de São Paulo e o conteúdo viralizou. A professora também foi notícia no Globo Repórter.
Cantora Tuca, morta em 1978 após um regime radical
Globo Repórter
Dois meses depois da morte da Tuca, Cleonice e Fafá de Belém apareceram juntas pela primeira vez na televisão, no Globo Repórter. Cleonice dizia na carta: “Quem matou Tuca? Foram vocês mesmos que não a deixavam um minuto sequer esquecer-se de que era gorda. Eu a compreendi, porque sou gorda também”.
“O que mata é a falta de proteção de amigos e de família. E a excessiva pressão da sociedade por um modelo de beleza que alguém inventou, mas com certeza não é o brasileiro”, reflete Fafá, atualmente.
A cantora diz ainda que foi muito saudada pela imagem da ‘gordinha sexy’: “Eu nunca me achei gordinha, eu sempre me achei normal. Gordinha me irritava, sexy, eu adorava”.
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