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Médico é indiciado por homicídio doloso por acidente que matou 1 pessoa na BR-153


Acidente foi em Imbituva; veículo de vítima estava parado por obras e foi arremessado contra caminhão após médico não frear. Polícia afirma haver indícios de que ele dirigia bêbado. Homem morre e 2 ficam feridos em engavetamento entre dois carros e caminhão na BR-153, em Imbituva
Foto Autorizada
Um médico foi indiciado por homicídio doloso por causar um acidente que matou um homem na BR-153 em Imbituva, nos Campos Gerais do Paraná. Para a Polícia Civil, há indícios de que ele estava bêbado e que assumiu o risco de matar.
Ele foi preso durante atendimento médico após o acidente, em 14 de março deste ano. A batida aconteceu quando o carro da vítima estava parado na rodovia por conta de obras em um trecho de pare e siga.
O médico não freou e, ao atingir a traseira do veículo, arremessou o carro do jovem de 26 anos contra um caminhão. A vítima morreu no local.
Conforme o delegado Thiago Andrade, no local do acidente não foram encontrados sinais de frenagem. No indiciamento também foi ressaltada a característica “praticamente reta” da pista no local – o que permitia a visualização da fila pelo médico.
A polícia também considerou o depoimento de testemunhas (veja abaixo) e o fato de latinhas de cerveja serem encontradas dentro do carro.
Agora, o Ministério Público do Paraná decide se vai oferecer denúncia contra o médico. Em caso de acusação e condenação por homicídio doloso, a pena pode chegar a 20 anos de prisão.
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Depoimento de testemunhas
Conforme o delegado, uma testemunha relatou à polícia que era costume do médico sair do trabalho e ingerir bebida alcoólica dentro do carro antes de viajar.
Já outra pessoa afirmou que conversou com o indiciado momentos antes do acidente. Durante a conversa, percebeu que ele estava alterado e chegou a pedir que ele não fosse para a rodovia e descansasse em Imbituva.
O médico não quis ficar e saiu com destino a Irati, na região central do Paraná. No trajeto, aconteceu o acidente.
O motorista se recusou a fazer teste do bafômetro, mas teve a suspeita de embriaguez ressaltada por policiais rodoviárias federais. No hospital, ele também se negou a fazer exame de sangue.
A polícia suspeita que a atitude tenha sido tomada com base em conhecimentos médicos para não comprovar a embriaguez ao volante.
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