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Amapá recebe mais 58 mil doses de vacina bivalente contra a Covid-19


Imunizantes serão usados na Campanha Nacional de Vacinação, que começa na quinta-feira (27). Doses serão disponibilizadas conforme solicitação dos municípios. Vacina bivalente contra a Covid-19 é ampliada para pessoas a partir de 18 anos
Reprodução/Agência Brasil
O Amapá recebeu a segunda remessa com 54.720 mil doses da vacina bivalente contra a Covid-19, que passa a ser ofertada para o público a partir de 18 anos. Os imunizantes serão disponibilizados conforme a solicitação de cada um dos 16 municípios do estado para reforçar a imunização.
As doses foram enviadas pelo Ministério da Saúde e são destinadas à Campanha Nacional de Vacinação, que começa nesta quinta-feira (27). O objetivo é reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal.
Cada um dos municípios será responsável de organizar as datas de vacinação, como explicou Iracilda Pinto, diretora executiva da Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS).
“Hoje a cobertura dessa vacina se encontra muito baixa como Oiapoque, que tem 3,3%. Então é importante reforçar a importância de se fazer esse reforço. Precisa fazer o reforço quem tomou duas doses da vacina, desde que tenham 4 messes da última dose”, explicou a diretora.
A diretora acrescentou ainda quem tomou a segunda dose com outras vacinas e já possui mais de 4 meses também poderá fazer o reforço com a bivalente.
A partir das mutações do Coronavírus, a vacina bivalente foi criada para oferecer maior proteção contra a ômicron e as subvariantes.
O imunizante começou a ser distribuído no estado em fevereiro, inicialmente para o público maior de 70 anos, trabalhadores e moradores de instituições de longa permanência, imunossuprimidos com 12 anos ou mais, indígenas, quilombolas e ribeirinhos.
O que são as vacinas bivalentes?
Os imunizantes foram elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes.
Desde o início da pandemia, o coronavírus vem sofrendo mutações (o que é normal).
Atualmente, a variante que domina o mundo é a ômicron, que é bem diferente do vírus original.
As primeiras vacinas usadas no combate à pandemia, também chamadas de “monovalentes”, fornecem menos proteção frente à variante dominante.
Ainda assim, as vacinas monovalentes continuam sendo eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações.
Para quem as vacinas bivalentes são indicadas?
A Anvisa aprovou o imunizante para a população a partir de 12 anos de idade.
Elas são indicadas como dose de reforço e devem ser aplicadas a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior.
Receberá o reforço com a bivalente quem já tiver concluído o esquema vacinal de duas doses com a vacina monovalente.
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