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Homem desorientado é acolhido após caminhar pelado por mais de 220 km por estrada em busca da família


Paulo Sérgio da Silva Duarte, de 42 anos, foi abordado pela Guarda Civil Municipal (GCM) de Apiaí, no Interior de SP, e levado aos assistentes sociais da cidade, que deram roupas e alimentação a ele. Paulo Sérgio da Silva Duarte, de 42 anos, estava pelado e caminhava por rodovia que liga Guapiara (SP) a Apiaí, no interior de SP
Divulgação/Creas Apiaí
Um homem de 42 anos foi encontrado sem roupas caminhando pela Rodovia Sebastião Ferraz de Camargo Penteado, em Apiaí, no interior de São Paulo. Identificado como Paulo Sérgio da Silva Duarte, ele estava desorientado e foi acolhido pela Guarda Civil Municipal (GCM), que o encaminhou à assistência social da cidade.
De acordo com Débora Ferraz, que é coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social (Creas), assim que Paulo chegou à unidade recebeu roupas, alimentação e hospedagem. Ele contou que estava em busca da família e, agora, a prefeitura realiza uma ação para encontrar os parentes dele.
Paulo informou aos profissionais do Creas ser de Votorantim (SP). Ele deixou a cidade no dia 28 de março e andou mais de 220 km pela rodovia SP-250 que liga Guapiara (SP) a Apiaí até que foi ajudado pela GCM.
Já são 15 dias em Apiaí e, mesmo após ter recebido auxílio com a higiene pessoal e alojamento em um hotel, ele decidiu voltar para as ruas, onde já foi visto andado pelado novamente.
“Já o vi andando pela cidade sem roupa. Ele diz que se sente cansado, e por isso tira a roupa”, contou Débora, coordenadora do Creas.
Guardas civis de Apiaí encontraram Paulo caminhando pelado pela rodovia SP-250; os agentes o acolheram, deram roupas e encaminharam ao Creas
Divulgação/Creas Apiaí
Débora afirmou que aparentemente Paulo está bem de saúde, mas diz palavras sem nexo [sem sentido] e “só fica de cabeça baixa”. Por conta das falas confusas, a coordenadora do Creas pede ajuda para localizar os familiares do homem.
A assistente social informou que a equipe do Creas está agindo junto com a Polícia Civil, através do registro das digitais, para identificar os dados e a real origem de Paulo. Débora ressaltou que publicações foram feitas nas redes sociais bem como contatos com o Creas de Votorantim.
Paulo foi acolhido pelo Creas de Apiaí e recebeu cuidados como alimentação e banho, mas dorme na rua porque se recusou a ficar em um hotel
Divulgação/Creas Apiaí
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