‘Justiça nenhuma vai acabar com esse meu sofrimento’, diz mãe de jovem morta em batida de trânsito

Corpo de Luana Carolina de Souza Barbosa, de 27 anos, foi enterrado nesta segunda (17). Motorista que causou o acidente ficou em silêncio em depoimento. Defesa nega que ela estivesse bêbada. Motorista que dirigia sem CNH e causou acidente com morte, se apresenta à polícia
O corpo da jovem Luana Carolina de Souza Barbosa, de 27 anos, morta após ser atingida por um carro no último sábado (15), foi enterrado nesta segunda-feira (17). A mãe, Eliane de Souza, afirma que a perda é lamentável.
“Justiça nenhuma vai acabar com esse meu sofrimento, mas se é para fazer justiça, a gente vai fazer.”
Luana estava na garupa de uma moto com marido, Brener, quando foram atingidos por um carro. Ela morreu no local da batida. Ele foi socorrido e está internado com várias fraturas.
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A vítima estava na garupa de uma moto
Foto: Arquivo pessoal
Nesta segunda, a motorista Ana Carolina Robles Vieira, responsável pelo acidente, se apresentou à Delegacia de Delitos de Trânsito (DDetran).
Segundo a Polícia Civil (PC), a condutora não possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A estudante ficou em silêncio durante o depoimento.
O namorado da condutora, Lucas Adames Nunes, estava no carro no momento da batida e também se apresentou às autoridades.
O acidente foi na Rua Carlos Klemtz e foi registrado por uma câmera de segurança. Veja abaixo.
Garupa de motociclista morre ao ser atingida por motorista sem carteira
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Mudança de versão
De acordo com a polícia, no local do acidente Lucas Adames Nunes assumiu a culpa pelo crime. Mas depois, segundo a corporação, mudou a versão e disse ter passado a direção para a namorada – mesmo sem ela ter carteira.
Para a polícia, a versão dada por Lucas está incompleta. Os investigadores acreditam que Ana Carolina também tinha bebido. Segundo as investigações, os dois passaram a noite do sábado numa festa com amigos.
O advogado do casal, Paulo Veiga, reiterou nesta segunda que Lucas passou o volante para Ana por não estar em condições de dirigir e negou que ela também estivesse bêbada.
O inquérito aberto pela polícia apura os crimes de homicídio e de entregar o volante a alguém embriagado.
O delegado Edgar Santana é responsável pelas investigações e já ouviu a maior parte das testemunhas – três afirmaram que a condutora apresentava sinais de embriaguez.
“O consumo de bebida alcoólica, para a Polícia Civil, já temos, neste momento, indícios razoáveis”, disse o delegado. Santana explicou que apurar onde foi a festa frequentada pelo casal.
A suspeita estava embriagada e sem CNH, de acordo com a polícia
Foto: Arquivo
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