Unidades devem estar disponíveis a partir deste sábado (27). Medida ocorre em meio à crise na regulação da saúde em Palmas. Número de leitos de média complexidade sobe de 34 para 54
Esequias Araújo/Governo do Tocantins
O governo estadual autorizou a contratação de mais 20 leitos clínicos na rede privada hospitalar em Palmas. A medida foi tomada nesta terça-feira (23). A oferta visa assegurar a assistência aos usuários de média complexidade do Sistema Único de Saúde. As novas unidades, que agora chegam ao total de 54 leitos, devem estar disponíveis a partir deste sábado, seguindo o prazo de adequação da empresa com equipes especializadas.
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Outros 64 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) funcionam como retaguarda do Hospital Geral de Palmas (HGP). “Com esta medida garantimos que a população enviada pelos municípios, para assistência de média e alta complexidade, seja atendida dentro do tempo necessário para seu tratamento adequado”, garante o governador Wanderlei Barbosa.
Hospital Geral de Palmas é o maior hospital público do estado
André Araújo/Governo do Tocantins
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O HGP conta com 418 leitos gerais, 40 de UTI e 81 de Pronto Socorro. O governo do Tocantins criou uma comissão técnica para atuar diretamente nas Unidades de Pronto Atendimento da capital. Até o dia 11 deste mês, 42 pacientes morreram esperando vagas no HGP, maior hospital público do estado.
Entenda
A crise no setor de regulação da Secretaria de Estado da Saúde (SES) piorou em novembro de 2021, quando o estado resolveu fechas as portas do HGP por causa da superlotação e implantou um novo sistema de regulação.
No início do mês, a empregada doméstica Aurilene Lima da Silva, de 41 anos, morreu com suspeita de dengue hemorrágica após ter o pedido de transferência para o HGP negado três vezes. Desde então, o setor foi alvo de várias polêmicas. Os secretários de saúde do estado e do município chegaram a debater a responsabilidade de cada um em entrevista à TV Anhanguera.
A procuradoria-geral de Justiça do Ministério Público abriu uma investigação para apurar a responsabilidade criminal pelas mortes dos pacientes. O pedido foi feito pela Defensoria Pública. Uma decisão da Justiça determina que o estado encontre vagas para os pacientes em, no máximo, 24 horas depois que eles entrarem na fila.
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