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Polícia indicia avó por maus-tratos seguido de morte de bebê levada a hospital com lesões em Alvorada


Laudo pericial concluiu que criança de um ano teve morte violenta. Ela chegou ao hospital com hematomas em diversas partes do corpo, como peito, testa, pernas, costas e atrás das orelhas. Fachada do hospital de Alvorada
RBS TV/Reprodução
A Polícia Civil indiciou por maus-tratos seguido de morte, nesta terça-feira (11), a avó da bebê de um ano que havia sido hospitalizada com lesões pelo corpo em Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no fim do mês de março. A mulher tem 49 anos.
De acordo com a delegada Fernanda Generalli, o laudo pericial da criança apontou morte violenta. Ela tinha hematomas em diversas partes do corpo, como peito, testa, pernas, costas e atrás das orelhas.
A delegada explica que a polícia não deve pedir a prisão da suspeita pois ela está colaborando com as investigações, está em contato com a delegacia para manter os endereços sempre atualizados, e não há risco de fuga.
“Não será pedida a prisão nesse momento, não se enquadra em nenhuma das hipóteses legais de prisão preventiva (antes da condenação)”, diz.
Os nomes dos envolvidos não serão divulgados pela polícia.
Relembre o caso
O bebê de um ano foi levado por uma tia até o hospital de Alvorada, por volta das 18h do dia 21 de março. A tia contou à polícia que levou a sobrinha ao hospital porque, pela manhã, percebeu que a bebê tinha um sangramento no ouvido.
“Ela já teria acordado não muito responsiva, meio mole, e a tia teria então percebido que ela estaria com sangramento no ouvido. Nisso, ela entrou em contato com a avó, a avó estava fazendo acompanhamento médico, e ela então orientou que se levasse a menina até o hospital. Na verdade ela foi inicialmente até o posto de saúde e depois foi encaminhada ao hospital de Alvorada”, relata a delegada Fernanda.
Outros familiares da bebê foram ouvidos pela polícia. O pai contou que entregou a filha à irmã e à mãe porque não tinha condições de cuidá-la. A mãe da bebê seria dependente química e não teria contato com ela.
O Conselho Tutelar não tem registro de denúncia de maus-tratos envolvendo a família da bebê.
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