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Municípios de Alagoas sofrem com a falta de chuva


Água está acabando para os agricultores, o gado e o governo é forçado a contratar caminhões-pipa para abastecer a região. Seca de quase seis meses no Alagoas
TV Globo
Terra seca, paisagem cinzenta. A lavoura não resistiu à temperatura média de 40 graus no sertão nordestino. Cenário desolador no pasto sem comida para os animais. Em Santana do Ipanema (AL), e Batalha (AL), o rio que corta os dois municípios está seco.
Nos açudes da região, água para o gado também está acabando.
“Só a lama aí, seco como vocês estão vendo, pastagem não tem mais. A situação é essa aí”, diz José Petrucio Damaceno, pecuarista.
Sem chover há mais de seis meses, milhares de famílias sertanejas voltaram a ficar sem água nos reservatórios. Em Piranhas (AL), no sertão Alagoano, mais de 130 mil pessoas estão dependendo do abastecimento por caminhão-pipa.
Dos 102 municípios, mais de trinta tiveram o decreto de situação de emergência reconhecido pela defesa civil nacional. Com o reconhecimento, o exército e as prefeituras contratam carros-pipa para abastecer a população rural. Cada família só recebe água uma vez por mês. É preciso economizar.
“Pra beber. Cozinhar e tomar banho. Só pro básico de casa. Se tirar pra outra coisa, já não fecha mais, já não dá”, comenta Gildivan Rocha dos Santos, agricultor.
O calor e a demora para chuva chegar assustam cada vez mais os sertanejos.
“Tá insuportável, muito quente, bastante. Pra melhorar mais um pouquinho tem que tomar uns banhos, né, pra ver se melhora mais”, comenta Maria Suzana da Silva, agricultora.
“Cada dia que passa, né, é mais sofrimento para o sertão nordestino e esse aquecimento é que vai trazendo mais seca ainda e preocupação maior ainda pra todos os municípios do alto sertão”, comenta José Renaldo da Silva Alvers, coordenador da Defesa Civil de Piranhas (AL).
Enquanto a chuva não chega, o homem do campo se vira como pode para não deixar os animais morrerem de fome e sede.
“Tem que ter muita paciência e muita coragem, pra viver aqui do jeito que nós vive num lugar desse. É sofrida aqui a água”, comenta Alberto Júnior, agricultor.
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