Imagens feitas pelo Globocop na manhã desta sexta (27) mostram várias ruas do bairro completamente alagadas e animais presos na enchente por causa das chuvas. Animais ilhados em alagamentos do Jardim Pantanal, Zona Sul de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (27).
Reprodução/TV Globo
A forte chuva que caiu na cidade de São Paulo durante toda a quinta-feira (26) ainda gera reflexos na cidade nesta sexta (27), especialmente na Zona Leste, em bairros que ficam na várzea do Rio Tietê.
O Jardim Helena, assim como o Jardim Pantanal, ficaram debaixo d’água em razão dos temporais. Imagens feitas pelo Globocop mostram ainda várias ruas completamente alagadas e diversos animais presos na enchente.
Pelo menos um cachorro e três cavalos foram registrados em situação de angústia por não conseguirem sair dos pontos de alagamento (veja imagens acima).
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Famílias presas em casa por causa das enchentes no Jardim Helena
Reprodução/TV Globo
O bairro está embaixo d’água desde o início da semana, quando as chuvas começaram a castigar a cidade com fortes pancadas que causaram destruição e problemas em todas as regiões da capital.
Famílias inteiras também ficaram presas dentro de casa e, para sair, tiveram que enfrentar a água que ainda invade as ruas do bairro.
Morte e transtornos
Caieiras tem ruas e rodovia alagadas após fortes chuvas
A chuva forte que caiu em parte do estado de São Paulo deixou uma pessoa morta, várias ruas da capital paulista e de cidades da Região Metropolitana alagadas, córregos transbordados e vias intransitáveis.
👉 A previsão é de mais chuva até pelo menos a próxima segunda-feira (30). Segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), é alto o risco de alagamento e deslizamento de terra para toda a Grande São Paulo.
Só na cidade de São Paulo, a Defesa Civil foi acionada 52 vezes nas últimas 24 horas para fazer atendimentos relacionados a 37 quedas de árvores, 12 desabamentos e 3 deslizamentos. Diversos pontos ficaram alagados, incluindo no Parque Jardim Helena, na Zona Leste, e na Vila Gustavo, na Zona Norte.
Uma das situações mais críticas foi registrada em Caieiras, na parte norte da Região Metropolitana, onde uma pessoa morreu após ser atingida por uma árvore, segundo a prefeitura. (Veja vídeo no alto.)
Assim como Franco da Rocha, Francisco Morato e Cajamar, o município fica numa área baixa, entre vales e morros, com a presença de muitos rios e córregos.
Nas últimas 24 horas, choveu 111 milímetros em Caieiras, segundo a Defesa Civil, o equivalente a quase metade do previsto para o mês todo. Diversas ruas ficaram alagadas. Um trecho da Rodovia Tancredo Neves ficou completamente interditado por conta do transbordamento do Rio Juqueri, bloqueando o tráfego de veículos.
Os carros de passeio até conseguiam desviar para as ruas do centro da cidade, mas a rodovia é o único caminho que os caminhões podem usar na região.
Em Guarulhos, na Grande São Paulo, famílias ficaram ilhadas dentro de casa na rua Édipo, no Jardim Presidente Dutra. (Veja no vídeo abaixo.)
O bairro fica ao lado de trechos do Rio Tietê, onde o nível da água sobe rapidamente quando chove e agrava ainda mais a situação.
Guarulhos fica com ruas alagadas após chuva
Chuva pelo estado todo
Abaixo, confira os maiores acumulados das últimas 24 horas no Estado de São Paulo, coletados às 4h45 desta sexta, segundo o Cemaden e o Inmet:
São Caetano do Sul (Centro): 112 mm
Caieiras (Jardim Marcelino): 111 mm
Praia Grande (Alice Geotec): 107 mm
Caieiras (Jardim Vera Tereza): 107 mm
Boituva (Jardim Amelia): 104 mm
Praia Grande (Alice): 101 mm
São Paulo (Jardim Valparaiso): 100 mm
Hortolândia (Jardim Santa Esmeralda): 98 mm
Quadra (Centro): 98 mm
Bertioga (Jardim Lido): 96 mm
Sorocaba (Éden): 95 mm
Santa Isabel (Recanto Imperial): 95 mm
Campos do Jordão (Vila Albertina Torre Vanguarda): 94 mm
Mairiporã (Apolinário): 93 mm
Caieiras (Rio Juqueri): 91 mm
São José do Rio Preto (Eldorado): 89 mm
Pedreira (Santa Clara): 88 mm
Mauá (Parque das Américas): 88 mm
São José do Rio Preto (São Francisco): 87 mm
Porto Feliz (Centro): 86 mm
Franco da Rocha (Parque Industrial): 85 mm
Mauá (Vila Magini): 85 mm
Peruíbe (Centro): 85 mm
Franco da Rocha (Parque Paulista): 84 mm
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Aeroporto de Congonhas às escuras
Na noite de quinta, os passageiros foram pegos de surpresa com uma queda de energia no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
O aeroporto ficou às escuras por volta das 22h40 de quinta. A energia só voltou cerca de 20 minutos depois. Nesse meio tempo, o aeroporto ficou apenas com iluminação de emergência e de algumas telas, que permaneceram ligadas.
Quem estava por lá contou que teve dificuldade no setor de bagagens, porque as esteiras pararam, além de ter passado muito calor, já que o ar condicionado também deixou de funcionar.
Procurada, a Concessionária Aena, que administra o terminal, informou que uma queda no fornecimento de energia elétrica na cidade de São Paulo causou falta de luz parcial no terminal de passageiros do Aeroporto de Congonhas.
Segundo a empresa, o episódio foi registrado próximo ao encerramento das operações, “que não foram afetadas”.
A Enel, responsável pela distribuição de energia, disse que a energia já foi restabelecida.