Às vezes, enfrentamos problemas com pessoas próximas e não sabemos como lidar com a situação. Sentimos medo da raiva do outro, não queremos machucá-lo ou simplesmente evitamos o conflito a todo custo. No entanto, existem ferramentas e dicas vindas da psicologia que podem nos ajudar a ter essa conversa da melhor maneira possível.
As orientações tornam as conversas potencialmente desconfortáveis mais fáceis, promovendo uma comunicação mais empática e eficaz.
Conversas desconfortáveis podem ser lidadas de forma mais simples – Foto: Reprodução
Dicas para ter uma conversa difícil
Use frases que comecem com “eu me sinto”
É sempre melhor falar sobre nossas emoções e sentimentos, em vez de culpar o outro. Um conselho é começar a conversa com a frase “eu me sinto” ou algo semelhante. Isso mostra como as ações da outra pessoa nos afetam e reduz a tensão. Assim, você foca no que sente, e não na atitude do outro em relação a você.
Reconheça os sentimentos do outro
Mesmo que não concorde com a outra pessoa, é importante reconhecer seu ponto de vista e suas emoções se você quiser diminuir a tensão. Não é necessário concordar com o outro, mas validar seus sentimentos é essencial para que a comunicação seja mais fluida e aberta, de acordo com a psicologia.
Procure entender o lado do outro durante as conversas – Foto: Reprodução/ND
Reflita sobre suas projeções
Evite apontar o dedo para o outro. Para isso, devemos refletir se estamos projetando nossos desejos e expectativas nos sentimentos da outra pessoa.
Regule suas emoções
Caso você se sinta emocionalmente abalado, seja triste, irritado ou frustrado, é melhor tentar se acalmar. Você pode fazer pausas, respirar e retomar a conversa quando estiver mais tranquilo e não se sentir na defensiva. Se possível, pode deixar a conversa para outro dia.
Tolere o medo do rejeição
Muitas pessoas evitam uma conversa difícil por medo de serem rejeitadas ou de causar raiva no outro. Esse medo é natural e é algo que muitos de nós sentimos, mas o conselho da psicóloga é aprender a tolerar esse desconforto. Não é nossa responsabilidade garantir que o outro esteja sempre feliz.
