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A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, nesta quarta-feira (18), que a produção de vacinas orais contra a cólera alcançou em novembro seu nível mais alto desde 2013, com 3,5 milhões de doses disponíveis.
No entanto, esse número segue sendo insuficiente para enfrentar a crescente demanda em diversos países atingidos pela epidemia.
Em outubro, a OMS anunciou que os estoques globais de vacinas orais contra a cólera estavam esgotados. A rápida reconstituição de reservas foi possível graças a novas fórmulas e métodos de produção.
Apesar disso, o número atual ainda não chega às 5 milhões de doses necessárias para responder eficazmente aos surtos.
“Essa escassez persistente segue dificultando os esforços para controlar as epidemias de cólera e reagir rapidamente ante a propagação da doença”, advertiu a OMS.
A organização também destacou a urgência de aumentar a produção e melhorar a gestão dos estoques mundiais para garantir campanhas de vacinação tanto reativas como preventivas.
Em 2023, dez países realizaram campanhas de vacinação reativa dirigidas a 31 milhões de pessoas. No entanto, devido à disponibilidade limitada de vacinas, essas foram de apenas uma dose em vez das duas originalmente recomendadas pela OMS.
O organismo internacional destaca que essa estratégia é uma resposta provisória às circunstâncias atuais, mas insiste na necessidade de aumentar a capacidade de produção para cumprir com os requisitos globais de vacinação no futuro.