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Justiça realiza audiência de instrução com acusado de matar e enterrar corpo de mulher no N9, em Petrolina


Jackeline de Almeida Silva, de 33 anos, foi morta por asfixia e teve o corpo enterrado no quintal da casa do acusado. Com faixas e cartazes, familiares e amigos de Jackeline de Almeida Silva, de 33 anos, foram até o Fórum de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, pedindo justiça. A vendedora foi assassinada no final do mês de agosto, no Núcleo 9 do Projeto Senador Nilo Coelho, na Zona Rural do município. Acusado de cometer o crime e enterrar o corpo no quintal de casa, Claudionor Alves de Sousa, de 62 anos, passou por audiência de instrução nesta quarta-feira (18).
“O que a gente pede a todos que fazem parte da justiça é que parem um pouco e pensem: se fosse a minha filha, a minha mãe, alguém da minha família, o que eu queria que a justiça da terra fizesse? Então, é esse pedido que a gente está fazendo. Nós queremos que a justiça faça o trabalho dela, dando pena máxima”, diz Jéssica Jaiane Almeida, prima da vítima.
Familiares de Jackeline de Almeida foram até o fórum de Petrolina pedir justiça
Reprodução / TV Grande Rio
Segundo o Ministério Público de Pernambuco, durante a audiência de instrução estão sendo ouvidos testemunhas de acusação e defesa, além do acusado do crime. Nesta fase, são apresentadas as provas ao juiz, que tomará ciência do caso e deve decidir sobre o futuro do processo. Se o acusado permanece preso aguardando o julgamento ou se é liberado, e se ele vai a júri popular ou não.
Jackeline foi morta por asfixia. O corpo da vendedora foi encontrado no dia 1º de setembro, enterrado no quintal da casa do acusado. Segundo a polícia, a vítima e Claudionor mantinham um relacionamento.
Delegado da Polícia civil fala sobre prisão do acusado de feminicídio no N-9 em Petrolina
O acusado foi preso no dia 2 de setembro. Após o crime, segundo o delegado Gabriel Sapucaia, ele havia fugido para o município de Irecê, no interior da Bahia, mas acabou sendo capturado quando retornou para Petrolina. O acusado confessou a autoria do feminicídio e da ocultação de cadáver. A defesa de Claudionor disse à reportagem que não ia se pronunciar.
Jane Clea Santos destacou o sofrimento da família com a morte precoce da prima, principalmente a mãe da vítima.
“Está sendo três meses muito sofrido para nossa família, principalmente para a mãe dela que está sofrendo bastante, só dorme à base de remédio. Hoje ela só está vivendo através dos remédios, está passando por psicólogos, psiquiatra, porque está sendo muito difícil a perda dela na nossa família”, disse.
Até a publicação desta matéria, a justiça ainda não havia definido o resultado da audiência de instrução.
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