Um dos principais alvos da operação Tacitus, desencadeada nessa terça-feira (17), segue foragido da Justiça. Rogério de Almeida Felício, conhecido como Rogerinho Punisher, é investigador da polícia civil de São Paulo e foi denunciado pelo delator do PCC, Vinícius Gritzbach, morto no aeroporto de Guarulhos uma semana após o depoimento.
Entre os presos da ofensiva, estão o delegado Fábio Baena Martin, o investigador Eduardo Lopes Monteiro, os policiais Marcelo Ruggeri e Marcelo “Bombom”, os empresários Robinson Granger Moura, o Molly, e Ademir Pereira de Andrade, e o advogado Ahmed Hassan Saleh, o Mude.
Quem é Rogerinho Punisher
Rogério de Almeida Felício atuava no DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) da Polícia Civil paulistana, assim como os demais agentes presos na operação. Ele também trabalhava, eventualmente, como segurança particular do cantor Gusttavo Lima, conforme revelado pelo Metrópoles.
Os alvos da operação foram citados pelo delator do PCC, Vinícius Gritzbach, assassinado Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em novembro deste ano. Rogerinho é sócio de uma clínica estética, de uma empresa de segurança particular e de uma construtora.
O policial civil é bastante popular nas redes sociais, onde compartilha imagens do dia a dia e das empresas que é sócio. O perfil, com mais de 102 mil seguidores, está fechado.
Execução de delator do PCC
Gritzbach foi alvejado com tiros de fuzil na saída do desembarque oeste do Terminal 2, destinado a voos domésticos. Além dele, outras três pessoas foram baleadas no tiroteio. O empresário era delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro.
O delator do PCC apontou que policiais civis, de duas delegacias, teriam participado de um esquema de corrupção e lavagem para integrantes da facção. Derrite declarou também que a investigação não tem, até o momento, nenhum indício de que policiais tenham participado da ação no aeroporto, mas ressalvou que alguns “fatos chamam a atenção”.