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No Maranhão, um prefeito eleito é preso, suspeito de compra de votos


Eleitores de Nova Olinda do Maranhão gravaram vídeos denunciando que Ary Menezes, do PP, e o vice dele, Ronildo da Farmácia, do MDB, ofereceram dinheiro, material de construção e empregos em troca de votos. Ary Menezes, do PP, prefeito eleito de Nova Olinda do Maranhão
Jornal Nacional/ Reprodução
No Maranhão, um prefeito acusado de comprar votos na eleição de outubro de 2024 se entregou à polícia.
Ary Menezes, do PP, passou por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (16) e continua preso. Ele era secretário das finanças de Nova Olinda do Maranhão e suspeito de desviar dinheiro da prefeitura e comprar votos para se eleger. Ary estava foragido desde a quinta-feira (12).
Ary Menezes se apresentou na Superintendência da Polícia Federal em São Luís. Antes, ele gravou e postou em uma rede social:
“Dizer para vocês que, neste momento, estou indo me apresentar na Polícia Federal, aqui em São Luís, para cumprir mandado de prisão que tem sobre minha pessoa. Quero dizer para vocês: vocês sabem que eu não sou essa pessoa que estão dizendo, não sou chefe de facção criminosa, não sou bandido”.
As investigações começaram após reportagem do Fantástico. Os próprios eleitores gravaram vídeos denunciando que Ary e o vice dele, Ronildo da Farmácia, do MDB, ofereceram dinheiro, material de construção e empregos em troca de votos.
Ary Menezes não teria gostado da vitória apertada – por apenas dois votos de diferença – e decidiu cobrar quem recebeu benefícios e não votou na chapa. Segundo as denúncias, o sogro do prefeito eleito, Apolinário Pereira da Silva, e o segurança Cláudio Mantena foram às casas de eleitores para ameaçá-los.
Apolinário, Cláudio e o vice-prefeito Ronildo da Farmácia já estavam presos.
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