Agricultores de Marialva abriram propriedade em São Pedro do Paraná, cidade que não tem tradição de viticultura. ID 13183174
Os turistas andam para cá e para lá, debaixo de parreirais carregados. A animação é pela oportunidade de colher e levar para casa uvas fresquinhas e adocicadas. A cena pode até ser comum em outras regiões do estado com tradição no cultivo da fruta, mas nem tanto em São Pedro do Paraná, cidade do noroeste, a cerca de seis quilômetros do rio Paraná.
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A propriedade é da família Helmer, que vivia na região de Marialva, a capital da uva do Paraná. Pai, mãe e dois filhos, que conheceram o Noroeste como turistas e, hoje, fazem a alegria de novos visitantes com um colhe-e-pague.
Eles cultivam três variedades de uvas: Núbia, Niágara e Vitória. A ideia deu tão certo que os 900 pés de uva já cresceram para mais de dois mil. A procura é tanta que a safra, que eles estimavam que iria até o início do mês de janeiro, talvez não chegue até o Natal.
“O sabor da uva é diferente, não sei se porque no mercado tem o transporte e acaba machucando um pouco, mas é diferente. Sem contar esse ambiente, os pássaros, a leveza”, diz a coordenadora de estilo Fernanda Madela, que sempre aproveita para visitar o local.
Na contramão da tradição local, família inova ao cultivar uva em São Pedro do Paraná
Caminhos do Campo/RPC
A região não tem tradição na viticultura, mas, para Antônio Helmer, é o solo da região que deixa a fruta ainda mais doce.
“O cuidado é igual, só a terra é diferente. A uva aqui se adapta mais por conta da terra arenosa, então ela tem um sabor mais adocicado”, destaca Helmer.
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