Portões de local de prova em Palmas vão fechar às 8h neste domingo (16). Candidatos terão quatro horas para cumprir a etapa classificatória. Unitins – Campus Palmas
Divulgação/Unitins
Após o susto sobre o questionamento na Justiça com relação ao concurso para professor efetivo da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), os candidatos devem se atentar ao que pode e o que não pode na hora da prova.
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A prova será em Palmas, no Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp/Ulbra), na Avenida Teotônio Segurado. Segundo o edital, os portões vão ser fechados às 8h e a prova começa a ser aplicada as 8h10. Os candidatos vão ter quatro horas para concluir a primeira etapa do certame, ou seja, até as 12h10.
A Unitins orienta que os concorrentes cheguem antes das 8h, para que consigam entrar sem nenhum contratempo.
Confira os documentos do concurso aqui.
Já nas salas, será permitido o uso de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente. O inscrito também vai ter que apresentar documento de identidade original.
Antes do início das provas, a comissão responsável pelo concurso fará o sorteio do tema da prova escrita. Segundo o edital, o candidato deve elaborar um texto dissertativo para o tema sorteado. O texto precisa ter, no máximo, 160 linhas e ser escrito em língua portuguesa.
Os três candidatos com melhor classificação para cada vaga vão para a segunda etapa do concurso, que consistirá em prova didática e comprovação de títulos e experiência.
O certame oferta 132 vagas para professores das áreas de Administração, Ciências Contábeis, Direito, Enfermagem, Letras, Medicina, Pedagogia, Serviço Social, Sistemas de Informação e Tecnologia em Gestão do Agronegócio. A depender da carga horária, o salário pode chegar a R$ 10,5 mil.
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Pedidos de suspensão
Faltando três dias para a primeira fase do concurso, a Justiça determinou a suspensão, atendendo pedido do Ministério Público Estadual. O órgão alegou que a quantidade de vagas destinadas a pessoas com deficiência (PcD) não corresponde à legislação.
A Defensoria Pública do Estado também entrou na Justiça por falta de reserva de vagas para pessoas autodeclaradas negras.
No despacho, com data o quinta-feira (3), o juiz Océlio Nobre da Silva, da 1ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Palmas, entendeu que o percentual de vagas de no mínimo 5% para PcD estava calculado de forma correta. Entretanto, como há determinação para o local e cargo, as vagas disponíveis impedem que todos possam se beneficiar da ação afirmativa.
Neste sábado (15), o Tribunal de Justiça do Tocantins derrubou a decisão liminar de 1ª instância e autorizou a realização do concurso para professores da Unitins. A decisão foi tomada após recurso interposto pela Procuradoria Geral do Estado, na noite desta sexta-feira (14).
O questionamento na Justiça atrapalhou os planos de candidatos que moram em outros estados. Assim como a contadora Maria Clara Magalhães, moradora de Lauro de Freitas (BA), muitos se organizaram para participar do certame no Tocantins, mas desistiram quando souberam da suspensão.
Com a liberação, já não dava mais tempo de viajar. “É um desrespeito com o candidato que mora em outra cidade e/ou estado”, lamentou Maria Clara em entrevista ao g1.
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