Lucros exacerbados colocaram cidades do Litoral Norte de Santa Catarina na rota da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (12). Os alvos são suspeitos de, além de prometer lucros exacerbados acima dos praticados pelo mercado, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional.
A promessa de lucros exacerbados colocam o Litoral Norte de SC na rota da PF – Foto: Reprodução/PF
Duas operações, a Triple F e Kryptos SC, foram deflagradas na manhã desta quinta-feira, em diversos municípios de Santa Catarina e do Paraná.
Na operação Triple F são cumpridos dois mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Balneário Camboriú, Guaíra e Maringá, com o bloqueio de bens em nome de 16 pessoas.
Já na operação Kryptos SC há o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão nos municípios catarinenses de Balneário Camboriú, Camboriú e Itapema, a suspensão dos passaportes dos indiciados, além do sequestro e bloqueio de bens em nome de 29 pessoas (físicas e jurídicas).
45 pessoas tiveram as contas bloqueadas pela justiça – Foto: PF/Reprodução
Criminosos que prometiam lucros exacerbados captaram mais de R$ 100 milhões
Ambas as operações têm como objetivo desarticular grupos criminosos que atuavam na captação ilegal de investimentos, prometendo retornos financeiros muito acima dos praticados no mercado tradicional e, posteriormente, se apropriavam dos valores.
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Criminosos captaram mais de R$ 100 milhões das vítimas – Reprodução/PF
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Cidades do Litoral Norte de Santa Catarina e do Paraná são alvos da PF – PF/Reprodução
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Bens e imóveis dos criminosos foram bloqueados – PF/Reprodução
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Mais de 16 pessoas tiveram as contas bloqueadas pela justiça – PF/Reprodução
As investigações da operação Triple F começaram a partir de denúncias recebidas pela Polícia Federal, enquanto a operação Kryptos SC é um desdobramento da operação Kryptos, deflagrada no Rio de Janeiro. O prejuízo aos investidores é estimado em mais de R$ 100 milhões.
Os crimes investigados incluem organização criminosa, crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro, com penas máximas previstas de até 30 anos de reclusão para os envolvidos nas operações.
