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Bastidores da cirurgia de Lula: médicos agiram rápido e evitaram o pior


Depois de ser operado às pressas, Lula passa bem, segundo boletim médico
Médicos agiram rápido e evitaram o pior.
Dizem que o melhor remédio numa emergência é a rapidez no socorro.
A máxima pode ser adaptada à ocorrência dessa noite e madrugada com o presidente Lula.
Ao relatar aos médicos de Brasília que estava se sentindo mal, o presidente foi levado à unidade do Hospital Sírio-Libanês da capital federal.
De início, suspeitaram de Covid.
Mas, ao fazerem uma tomografia do cérebro, viram uma grande hemorragia.
O que fazer? Operá-lo imediatamente. Mas o cirurgião especialista que o acompanha estava em São Paulo. E a estrutura da unidade da capital paulista do hospital é melhor.
A decisão foi arriscada e corajosa. Embarcaram o presidente num avião para SP.
Foi a hora e meia mais angustiante de toda a equipe que atende ao paciente especial.
Lula chegou consciente ao hospital e foi levado diretamente para a sala de cirurgia.
Drenaram toda a hemorragia, com sucesso. O presidente despertou logo que acabou o procedimento. Ele estava bem. E salvo.
Demorassem 12 horas mais e ele estaria em coma. Sangramento cerebral é muito grave porque provoca edema, o cérebro incha e pressiona a caixa craniana. E pode provocar lesões irreversíveis.
Nada disso ocorreu pela rapidez com que todos os médicos agiram.
Agora, é descansar e observar.
Entenda o que aconteceu com Lula
Arte/g1
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