• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Polícia de SP prende 2º palmeirense suspeito de participar de emboscada contra cruzeirenses; 5 continuam foragidos


Delegacia identificou e pediu a prisão de sete membros da Mancha Alviverde por ataque a ônibus da torcida da Máfia Azul. Até o momento, dois foram presos. Torcedores do Palmeiras são investigados por homicídio, lesão, dano, tumulto e quadrilha. TORCEDOR
Reprodução
A polícia de São Paulo prendeu nesta terça-feira (25) mais um palmeirense suspeito de participar da emboscada contra torcedores do Cruzeiro, em outubro, quando um cruzeirense morreu e outros 17 ficaram feridos.
Jeovan Fleury Patini se apresentou no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Ele também é integrante da torcida organizada Mancha Alviverde. Em 1º de novembro, Alekssander Ricardo Tancredi, também da organizada, foi preso.
Palmeirense negro acusado injustamente de emboscada contra torcida do Cruzeiro estava a 420 km do local: ‘Racismo’
O DHPP já identificou mais 11 palmeirenses e pediu as prisões temporárias de todos eles. Ao todo, são 18 suspeitos, incluindo os dois já detidos.
Do total:
7 tiveram prisões decretadas pela Justiça, ou seja, cinco estão foragidos;
11 tiveram sua prisão pedida à Justiça.
Os sete palmeirenses que tiveram as prisões decretadas (da esquerda para a direita): Jorge Santos, Leandro Santos, Aurélio Lima e Alekssander Tancredi (na primeira linha); Felipe Santos, Neilo Silva e Jeovan Patini (na segunda linha)
Reprodução/Arquivo pessoal
Homem acusado injustamente
Durante a investigação, um torcedor negro chegou a ser acusado injustamente pelo crime. Henrique Moreira Lelis, de 34 anos, estava a 420 km do local. Ele chegou a ter a prisão decretada pela Justiça em 30 de outubro.
Nesta quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra, que marca a luta contra o racismo, Henrique contou ao g1 sobre a humilhação sentida, os momentos de angústia e o desejo de que ninguém passe pelo que ele passou. “A minha vida poderia ter outro fim injustamente pela falha da Justiça brasileira”, diz. Foi a primeira entrevista dele após o episódio.
Após o erro na identificação do suspeito negro, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) tirou a investigação do caso da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) do Departamento de Operações Estratégicas (Dope), e passou a apuração para a 3ª Delegacia de Investigações de Homicídios Múltiplos do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As duas ficam na capital paulista.
A emboscada
Briga entre torcedores do Palmeiras e Cruzeiro deixa 1 morto e 20 feridos em SP
Uma emboscada feita por palmeirenses contra cruzeirenses deixou um torcedor morto e outros 17 torcedores feridos no dia 27 de outubro em Mairiporã, na Grande São Paulo.
José Victor Miranda, tinha 30 anos. Ele era membro da torcida organizada Máfia Azul e estava em um ônibus que foi atacado.
De acordo com a investigação policial, os palmeirenses atacaram os cruzeirenses para se vingar deles de um ataque que sofreram na mesma rodovia em 2022, mas em Minas Gerais. Naquela ocasião, torcedores da Máfia bateram nos rivais da Mancha e compartilharam vídeos das agressões nas redes sociais.
Em retaliação, os integrantes da Mancha fizeram o mesmo. A polícia analisou esses vídeos e filmagens de câmeras de monitoramento para identificar os palmeirenses que agrediram os cruzeirenses no mês passado.
Mais cinco palmeirenses continuam foragidos:

Jorge Luiz Sampaio Santos: presidente da Mancha é apontado pela investigação como o responsável por idealizar, planejar e executar a emboscada aos cruzeirenses. Teve a prisão temporária decretada mas está foragido.

Felipe Mattos dos Santos: o “Fezinho”, vice-presidente da torcida, também é investigado por participação decisiva na execução do plano. Segue foragido.

Leandro Gomes dos Santos: o “Leandrinho”, diretor da organizada, é foragido.

Aurélio Andrade de Lima: torcedor da Mancha, está foragido.

Neilo Ferreira e Silva: o “Lagartixa”, professor de boxe e muai thai, apontado como linha de frente da Mancha na emboscada, segue foragido.

Segundo a investigação, todos os palmeirenses que forem identificados e presos responderão por participação no homicídio do cruzeirense José Victor e nas lesões corporais contra os outros membros da Máfia. Além disso, serão responsabilizados por dano, tumulto e associação criminosa.
Quem tiver informações sobre o paradeiro dos investigados pode telefonar para o Disque-Denúncia pelo número 181. Não é preciso se identificar.
Como foi planejada a emboscada da torcida Mancha Alviverde contra os rivais da Máfia Azul
LEIA MAIS:
Justiça de SP revoga prisão de um dos oito palmeirenses investigados por emboscada a cruzeirenses
Federação Paulista de Futebol atende recomendação do MP e proíbe torcida palmeirense Mancha Alviverde em estádios

Adicionar aos favoritos o Link permanente.