Categoria reivindica o arquivamento do projeto de lei que pode mudar o plano de carreira da categoria, alterando benefícios como férias e a licença especial, conhecida como licença-prêmio. Servidores da educação que faziam uma manifestação contra um projeto de lei que pode mudar benefícios dos professores na Prefeitura do Rio invadiram o Plenário da Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, na noite desta terça-feira (26).
A categoria reivindica o arquivamento do Projeto de Lei 186/2024, que amplia a quantidade de aulas para os professores, e pode ser votado nesta terça na Câmara.
A proposta pode mudar o plano de carreira da categoria, alterando benefícios como férias e a licença especial, conhecida como licença-prêmio.
Policiais militares reforçam a segurança em frente à sede do legislativo municipal.
Professores e funcionários das escolas do município também exigem a revogação da Lei 8666/2024, que aumenta para até 6 anos os contratos temporários na rede.
No início da tarde desta terça, o presidente da Câmara, Carlos Caiado (PSD), apresentava o projeto para os vereadores.
Os parlamentarem contrários ao projeto tentam mudar alguns pontos polêmicos, entre eles:
revogação da licença especial;
alteração do cálculo da hora-aula;
ampliação da renovação dos contratos temporários;
suspensão da contagem do estágio probatório durante licenças e afastamentos.
Policiais militares reforçam a segurança na frente da Câmara de Vereadores do Rio
Henrique Coelho / g1
Na segunda-feira (25), um protesto de servidores na frente da sede da Prefeitura terminou com bombas e confronto. Pela manhã, 2 mil profissionais da categoria decidiram votar a favor de uma greve por tempo indeterminado. Houve tentativa de bloqueio na Avenida Presidente Vargas, e um professor foi detido por resistência pela PM e levado para a delegacia.
Ainda de acordo com o Sepe, está prevista para a sexta-feira (29) uma nova assembleia da categoria.
A Prefeitura do Rio informou que a Secretaria Municipal de Educação tem feito diversas reuniões, de forma constante, com o sindicato dos professores. Disse ainda que a rede municipal seguirá o planejamento normal do calendário letivo, sem alterações.