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BioEmpreende une projetos de inovação, sustentabilidade e tecnologia no Baixo Amazonas


Projetos finalistas do programa vão apresentar soluções de bioeconomia criadas por estudantes de ensino superior da região de Santarém, Alter do Chão e Belterra. Belterra conta com Polo de Bioeconomia do Sebrae (imagem ilustrativa)
Sebrae-PA / Divulgação
A possibilidade de transformar e ressignificar produtos pouco utilizados — ou até descartados — abundantes na região do Baixo Amazonas, formas de ampliar a atenção de saúde à população ribeirinha, incentivar negócios locais, promover o turismo sustentável e uma série de outras soluções fazem parte dos projetos que participaram da primeira edição do programa BioEmpreende, nesta sexta-feira (29), em Santarém, oeste do Pará.
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O programa é realizado pelo Polo Sebrae de Bioeconomia e executado pela Associação Catarinense de Tecnologia (Acate ) em Santarém, e a apresentação dos projetos ocorrerá durante Demoday, no Centro de Inovação Aces Tapajós (Ciat).
Por meio de uma formação empreendedora composta por mentorias com especialistas e representantes de corporações parceiras, workshops, capacitações online e eventos de networking , 20 projetos criados por estudantes de instituições de ensino superior e docentes em Santarém, Alter do Chão e Belterra passaram por um processo de desenvolvimento nos últimos três meses.
Dez finalistas serão escolhidos para apresentar suas soluções para atores do ecossistema local, parceiros, empresários, investidores-anjo e representantes do Sebrae e da Acate. As três soluções de maior destaque serão escolhidas com base no potencial de impacto na bioeconomia, viabilidade e outros critérios.
“O BioEmpreende está preparando as bases para o futuro da bioeconomia no Brasil. Este evento não é apenas uma oportunidade para os empreendedores; é uma chance para toda a comunidade de negócios se conectar com ideias que podem transformar a nossa realidade,” afirmou a diretora de operações da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), executora do Programa, Natália Ferreira.
Os projetos desenvolvidos nos últimos meses se baseiam no conceito de bioeconomia, que engloba atividades econômicas que envolvem a produção, distribuição e consumo de bens e serviços a partir de recursos biológicos, promovendo o uso sustentável da sociobiodiversidade. Com uma ampla riqueza natural, a região do Baixo Amazonas tem o potencial de crescimento econômico e social com base em soluções que unam sustentabilidade e tecnologia, aliadas aos desafios locais.
Potencial da Bioeconomia
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a bioeconomia já movimenta 2 trilhões de euros e gera cerca de 22 milhões de empregos no mercado mundial. No Brasil, estimativas apontam que a bioeconomia tem potencial para responder, até 2030, por mais 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Com um plano consolidado para o setor, o estado do Pará sediou em 2021 o Fórum Mundial de Bioeconomia e tem ganhado atenção no movimento.
De acordo com o gerente regional do Sebrae no Baixo Amazonas, Paulo Dirceu Oliveira, a bioeconomia possui um vasto potencial para contribuir significativamente para alavancar o desenvolvimento econômico e sustentável na Região Baixo Amazonas, a colaboração do Sebrae em parceria com as universidades e a sociedade local é essencial para promover soluções inovadoras e empreendedoras.
“A educação empreendedora neste processo, vem incentivando novas ideias de quem vive e conhece a região, modelo de negócios que potencializa o uso sustentável da biodiversidade, gerando renda e preservando os recursos naturais. O Sebrae segue investindo em projetos que aliam conhecimento técnico e saberes tradicionais, fortalecendo a bioeconomia como motor de transformação regional”, destacou Paulo Dirceu Oliveira.
O potencial da bioeconomia na região atraiu o interesse de grandes empresas que apoiaram o programa BioEmpreende, participaram das mentorias aos projetos selecionados nomes como Natura, ArcelorMittal, Nanovetores, Porto de Itapoá e Fiocruz mostram a diversidade de segmentos econômicos que podem amplificar as potencialidades locais.
Além da execução do BioEmpreende, a Acate apoia a aproximação das iniciativas locais com o ecossistema de tecnologia por meio da implantação da metodologia do MIDITEC, incubadora criada pela ACATE e SEBRAE SC pioneira nascida em Santa Catarina que está participando da formação do InTap (Incubadora de Base Tecnológica do Tapajós) que tem como objetivo fomentar o desenvolvimento sustentável por meio da inovação e do uso eficiente de recursos biológicos, utilizando processos de incubação de empresas.
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