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Homem é acusado de oferecer consulta espiritual ‘grátis’ para conseguir fotos de mulher do AP


Acusado é morador de São Paulo e foi indiciado na manhã desta terça-feira (19) pelo crime de extorsão praticado em julho deste ano.  Crime de extorsão foi praticado pela internet
Polícia Civil/Divulgação
Na manhã desta terça-feira (19), um homem de 33 anos, residente em São Paulo (SP), foi indiciado pela Delegacia Especializada nos Crimes Contra o Patrimônio (DECCP), pelo crime de extorsão praticado em julho deste ano contra uma mulher de 44 anos, moradora do estado do Amapá. 
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De acordo com a polícia, o crime teria iniciado a partir da oferta de uma consulta espiritual ‘grátis’ realizada pelo homem. O acusado usava da prática para ganhar a confiança da vítima. 
Ainda segundo a polícia, durante a consulta, o homem teria conseguido informações pessoais da vítima, além de fotos, as quais seriam usadas posteriormente para chantagear a mulher.
Como acontecia a extorsão? 
A polícia disse que, apesar de inicialmente o homem oferecer a consulta de forma gratuita, ao final do atendimento, o suspeito exigiu o pagamento de valores altos sob a justificativa de que o serviço espiritual tinha custo. 
A vítima relatou à polícia que, quando se negou a fazer o pagamento, o acusado passou a ameaçar, dizendo que iria divulgar as imagens dele em grupos de redes sociais de Macapá. 
A mulher informou ainda que, por medo da exposição, fez um primeiro pagamento. Apesar disso, o suspeito publicou as fotos e prints nas redes sociais, fato que fez com que a vítima procurasse a polícia. 
Identificação do acusado 
O homem foi identificado após a análise de mensagens e rastreamento de transações financeiras. As buscas levaram ao indiciamento do homem, de 33 anos de idade, residente no Estado de São Paulo.
O delegado Leandro Vieira Leite, responsável pela investigação, destaca que a população deve adotar cuidados com a exposição de informações pessoais. 
“Casos como este mostram como a confiança pode ser usada como ferramenta de extorsão. É essencial evitar o compartilhamento de dados íntimos ou de terceiros com desconhecidos e procurar imediatamente a Polícia em situações que envolvam chantagem, mesmo em ambiente virtual”, afirmou o delegado.
O inquérito policial foi encaminhado ao Poder Judiciário.
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