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Festival de música gratuito celebra Dia da Consciência Negra em Natal


Evento gratuito reúne artistas negros e periféricos no Largo Ruy Pereira, com programação no Dia da Consciência Negra. Festival Mungunzá acontece em Natal
Júlio Deunier
A 7ª edição do Festival Mungunzá acontece no feriado de 20 de novembro, no Largo Ruy Pereira, em Natal. O evento, que tem acesso gratuito, reúne artistas periféricos da cidade para celebrar a criatividade, arte e resistência cultural.
Neste ano, o Festival completa 7 anos de existência no centro da cidade, com uma programação que mistura a cultura popular com movimentos contemporâneos; indo de canções tradicionais a música eletrônica, hip-hop, reggae, entre outros ritmos.
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De acordo com a produtora executiva, Jessiane Oliveira, o festival é realizado no centro histórico devido a posição política. “Queremos fortalecer essa área que sempre sedia iniciativas independentes como a nossa, e que necessita ser cada vez mais ocupada por iniciativas culturais como um dos meios de revitalização”, disse.
O Mungunzá acontece das 17h às 22h e conta com um line-up exclusivamente negro e potiguar. Confira:
Sister Mika Black
Ionara Marques
Sarah Oliver
Sourebel
LED
Uma das atrações do festival é a cantora e multi-artista potiguar Ionara Marques, que leva aos palcos o seu projeto A Voz Mulher, que tem como proposta enaltecer a presença e a potência das mulheres negras na cultura musical.
O show da cantora é composto por uma música autoral e interpretações de grandes vozes nordestinas femininas e da MPB, conectando diferentes gerações e sonoridades.
Festival Mungunzá
O projeto do festival surgiu em 2018, quando Mateus Freitas e Jessiane Oliveira, então estudantes do curso de Produção Cultural e Eventos do IFRN, buscavam valorizar e divulgar a cultura afro-brasileira e afro-potiguar.
O nome “Mungunzá” vem do prato tradicional e simboliza a herança dos povos originários e africanos deixada no território brasileiro.
A curadoria das atrações é feita por pessoas negras e é composta por artistas locais que vem da periferia e estão despontando na cena nordestina.
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