Banda paraibana faz shows na Argentina e Uruguai como embaixadores da música paraibana contemplada pelo Edital Arte na Bagagem. Zé Neto, da banda Os Gonzagas, no Campus Festival, em João Pessoa
Alessandro Potter/Arquivo
A banda paraibana Os Gonzagas vai fazer uma pequena turnê internacional na América do Sul. O grupo vai levar o forró tradicional para a Argentina e o Uruguai. Os shows acontecem a partir do dia 22 de novembro e vão até o dia 3 de dezembro.
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Os Gonzagas prometem levar para os shows um repertório que reforça e ressalta a cultura nordestina e que faz reverência a cantores como Jackson do Pandeiro, Marinês, Sivuca, Pinto do Acordeon, entre outros.
“A nossa ideia é sempre levar a essência do que é Os Gonzagas onde quer que a gente vá. Não vai ser diferente na Argentina e no Uruguai. Acreditamos que nossa identidade, nossa energia, nosso som, do jeitinho que é, é o que faz o show d’Os Gonzagas ser especial, ainda mais para um público novo. Estamos preparando um repertório que celebra a música nordestina, reverenciando grandes nomes, em especial os ícones paraibanos. E, claro, que o nosso repertório autoral também vai conosco na bagagem, com canções que passeiam por nossa discografia, em músicas como ‘Do Farol à Lagoa’, ‘Passarinho’, ‘Forró em Campina’ e ‘Touchscreen’”, explica o cantor Yuri Gonzaga.
A turnê na Argentina e no Uruguai é resultado do edital Arte na Bagagem, do Governo da Paraíba, no qual a banda Os Gonzagas foi selecionada para propagar a cultura paraibana em festivais.
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Os Gonzagas já percorreram outros países, levando a autenticidade e identidade do forró pelo mundo. Outras duas turnês internacionais aconteceram em 2014 e 2017, em Lisboa, Londres, Dublin e Madrid.
“Os Gonzagas já conseguiram levar a sua música para muitos lugares do Brasil e fora do país. Ter essas chances de viajar para fora levando uma demonstração da nossa cultura e arte é uma realização que sempre ensina bastante. É quando o nosso trabalho também nos proporciona uma experiência de vida única, em cada lugar que se passa e com cada pessoa que conhece. É sentir-se numa missão, especialmente sendo nordestinos tocando forró. Nesse intercâmbio latino-americano, onde vemos tantas diferenças e similaridades nas nossas culturas, levar as grandes referências da música da Paraíba e do Nordeste junto ao nosso trabalho autoral fortalece nossas conexões”, declara a cantora Maria Kamila.
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