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Conheça o sintoma desconhecido que acomete 1 a cada 3 pessoas que sofrem AVC

O Datasus (Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde) estima que mais de 100 mil pessoas tenham morrido em decorrência do AVC (Acidente Vascular Cerebral) em 2023 no Brasil.

Rigidez muscular e espasmos, sintoma do AVC

Rigidez muscular e espasmos é sintoma do AVC – Foto: Divulgação/David Mazzo/ND

O AVC corre quando os vasos que levam sangue para o cérebro entopem ou se rompem, privando as células cerebrais de oxigênio e nutrientes essenciais, provocando assim a paralisia da área cerebral, que ficou sem circulação sanguínea.

A espasticidade, que afeta 1 a cada 3 pessoas que sobrevivem à doença, por sua vez, é causada quando áreas do cérebro responsáveis pelo controle motor são danificadas. Com a alteração na comunicação entre o cérebro e os músculos, tensões musculares excessivas e movimentos involuntários são gerados.

“A espasticidade é uma das sequelas mais comuns e, ao mesmo tempo, desafiadoras do AVC”, explicou Celso Vilella Matos, médico fisiatra e presidente da ABMFR (Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação), ao Catraca Livre.

Como tratar a espasticidade, sintoma do AVC?

A espasticidade pode afetar qualquer parte do corpo, mas é mais comum nos braços e pernas. Em alguns casos, a condição pode ser leve e não causar problemas significativos, mas em outros, pode interferir na capacidade da pessoa de realizar atividades diárias.

Pessoa tratando sintoma do AVC com fisioterapeuta

Tratamento para o sintoma do AVC precisa ser feito com equipe multidisciplinar – Foto: Reprodução/ND

“Felizmente, ela pode ser tratada de forma eficaz caso seja precedida por um referenciamento precoce para um fisiatra, um dos profissionais habilitados a diagnosticar esse sintoma corretamente, e procedida pela adesão do paciente a uma reabilitação multifuncional, o que contribui para a retomada da independência das pessoas que convivem com a sequela”, completou o médico.

O tratamento inclui medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional e, em alguns casos, cirurgia. Os medicamentos podem ajudar a reduzir a tensão muscular e a melhorar a flexibilidade, enquanto a fisioterapia e a terapia ocupacional podem ajudar a melhorar a força muscular e a coordenação.

Além disso, a prevenção de novos AVCs é fundamental para evitar a progressão da espasticidade e outros sintomas. Isso pode ser feito através de mudanças no estilo de vida, como manter uma dieta saudável, exercitar-se regularmente e controlar a pressão arterial.

Os sintomas da espasticidade:

  • Espasmos musculares com contrações incontroláveis e muitas vezes dolorosas;
  • Rigidez muscular com dificuldade e falta de precisão ao realizar movimentos físicos;
  • Fadiga muscular;
  • Quedas;
  • Aumento do tônus muscular (hipertonia);
  • Clônus (uma série de contrações musculares rápidas);
  • Cruzamento involuntário das pernas em forma de tesoura;
  • Dor;
  • Deformidades musculares e articulares;
  • Inibição ou redução do crescimento muscular.
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