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Novo líder na direita para 2026? ‘Só depois que eu estiver morto’, diz Jair Bolsonaro

Nem Tarcísio, nem Caiado, nem ninguém: o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (7) que não há nomes da direita que poderão substituí-lo na disputa presidencial de 2026. Para ele, o posto de líder da direita brasileira é ocupado por ele se forma “incontestável”.

Bolsonaro garante que ainda será a liderança da direita em 2026 - Foto: Agência Brasil/Reprodução/ND

Bolsonaro garante que ainda será a liderança da direita em 2026 – Foto: Agência Brasil/Reprodução/ND

Bolsonaro disse que, enquanto estiver vivo, ninguém deverá tomar seu posto de liderança. “Só depois que eu estiver morto. Antes, politicamente não tem nome”, declarou o ex-presidente.

Bolsonaro ainda está inelegível

Nomes como os dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Romeu Zema (Novo-MG) têm sido cotados para representar a direita nas próximas eleições presidenciais.

A razão é que o ex-presidente acumula penas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e está inelegível até 2030. Ele espera a aprovação de uma anistia do Congresso para participar do pleito.

Enquanto anistia não for aprovada pelo Congresso, ex-presidente não poderá concorrer a cargos políticos até 2030 - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND

Enquanto anistia não for aprovada pelo Congresso, ex-presidente não poderá concorrer a cargos políticos até 2030 – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND

Penas no TSE

  • Em junho de 2023, o TSE condenou Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A condenação veio após uma reunião na qual o então presidente atacou, sem apresentar provas, as urnas eletrônicas do país;
  • Três meses depois, em outubro, ele foi condenado pela Justiça Eleitoral mais uma vez, por abuso de poder político durante o feriado de Dia da Independência em 2022. O TSE concluiu que ele usou a data cívica para fazer campanha.

Liderança “incontestável” é contestada em três estados importantes

Os principais nomes alternativos a Bolsonaro em 2026 estão em São Paulo, Goiás e Minas Gerais. Foram nesses estados que, nas capitais, a força do bolsonarismo foi mais contestada.

Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) é um dos nomes cotados para ser o representante da direita nas eleições presidenciais em 2026 - Governo de SP/Reprodução/ND

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Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) é um dos nomes cotados para ser o representante da direita nas eleições presidenciais em 2026 – Governo de SP/Reprodução/ND

Ronaldo Caiado (União-GO) é um dos nomes cotados para ser o representante da direita nas eleições presidenciais em 2026 - PME/Reprodução/ND

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Ronaldo Caiado (União-GO) é um dos nomes cotados para ser o representante da direita nas eleições presidenciais em 2026 – PME/Reprodução/ND

Romeu Zema (Novo-MG) é um dos nomes cotados para ser o representante da direita nas eleições presidenciais em 2026 - Gil Leonardi/ND

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Romeu Zema (Novo-MG) é um dos nomes cotados para ser o representante da direita nas eleições presidenciais em 2026 – Gil Leonardi/ND

Em São Paulo, a autoridade do ex-presidente como cabo eleitoral foi desafiada pelo ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que terminou a disputa pela prefeitura da capital paulista em terceiro lugar e ameaçou a candidatura de Ricardo Nunes (MDB), nome apoiado pelo PL e por Tarcísio de Freitas.

Já em Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) derrotou Bruno Engler (PL), candidato de Bolsonaro. O governador Romeu Zema também havia apoiado Engler.

Mas o principal revés do ex-presidente contra seus possíveis rivais da direita em 2026 foi em Goiânia: o seu candidato, Fred Rodrigues (PL), foi derrotado por Sandro Mabel (União), este que foi apoiado pelo governador Ronaldo Caiado.

*Com informações do Portal R7

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