Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, jurado de morte pelo PCC, foi executado a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos nesta sexta-feira (8). Ele se tornou alvo da facção criminosa por ser suspeito de mandar Anselmo Santa Fausta, o “Cara Preta”, um dos principais nomes da organização no tráfico internacional de drogas.
Outras três pessoas foram baleadas no tiroteio. A Polícia Civil de São Paulo segue investigando as circunstâncias do homicídio.
Pivô de guerra sangrenta
Além de Cara Preta, Gritzbach também estaria envolvido na morte de e Antônio Corona Neto, o “Sem Sangue”, motorista do traficante.
A morte dos dois envolvidos com o PCC ocorreu em dezembro de 2021 e teria sido cometido em parceria com o agente penitenciário David Moreira da Silva.
Gritzbach, que atuava no ramo imobiliário, era suspeito de ter lavado dinheiro na negociação de imóveis de luxo comprados por Cara Preta. A razão teria sido porque o traficante estava cobrando uma dívida de R$ 2 bilhões.
Desde a morte de Cara Preta e de Sem Sangue, o empresário tem sido caçado pela facção criminosa. No Natal do ano passado, Gritzbach escapou de uma execução quando celebrava a data na sacada de um apartamento no Jardim Anália Franco, bairro nobre da capital paulista.
Gritzbach estava em liberdade condicional
Depois da morte de Cara Preta, Gritzbach foi preso em um condomínio de luxo na Bahia, onde passava férias. Na época, ele teve a prisão preventiva decretada pela justiça.
Em junho de 2023, ele ganhou liberdade condicional e passou a usar tornozeleira eletrônica.