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Executado em aeroporto de SP entregou à polícia esquemas do PCC e ajudou facção a lavar R$ 30 milhões


Vinicius Lopes Gritzbach prestou depoimentos ao Ministério Público nos últimos 6 meses. Suspeita principal é de queima de arquivo e vingança. Homem é morto a tiros no aeroporto de Guarulhos
Executado tiros no aeroporto de Guarulhos, na tarde desta sexta-feira (8), Vinicius Lopes Gritzbach entregou esquemas criminosos do PCC (Primeiro Comando da Capital) em depoimentos dados ao Ministério Público de São Paulo nos últimos meses.
Gritzbach é réu em processo em que responde por lavar dinheiro da facção criminosa. Ele teria atuado para lavar R$ 30 milhões em dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Segundo fontes da Polícia Federal, a maior parte dessas operações de lavagem foi feita com a compra e venda de imóveis e postos de gasolina.
Em seus depoimentos, o homem entregou esquemas do PCC, deu pistas de ilícitos cometidos pela facção e prometia entregar mais informações. Por isso, a suspeita principal no momento é de seu assassinato é uma queima de arquivo motivada por vingança.
Ainda segundo as investigações, Vinicius chegou a ter influência em células do PCC, como participação no tribunal do crime — quando se avalia se um integrante deve ou não ser assassinado por deslealdade à facção.
O ataque ocorreu por volta de 16h e, além dele, outros homens ficaram feridos — eles seriam seguranças do empresário.
Gritzbach chegou a ser atendido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos. Os tiros de pistola calibre 765 partiram de um Gol preto. Também houve um outro tiroteio perto do Hotel Pullman, nas imediações do aeroporto.
Homem baleado no Aeroporto Internacional de SP
Arquivo pessoal
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