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Defesa Civil libera 13 apartamentos após explosão que causou desabamento de prédio em Maceió


Moradores foram cadastrados pela Prefeitura e vão receber um auxílio para fazer os reparos necessários nos imóveis. Estrutura fica aparente após explosão e desabamento de prédio no Residencial Maceió I
Reprodução/TV Gazeta
Após uma nova vistória feita pela Defesa Civil, alguns moradores do Residencial Maceió I vão poder retornar para suas casas. Os imóveis foram interditados na quinta após uma explosão que causou o desabamento de um prédio com quatro apartamentos e deixou três pessoas mortas e cinco feridas.
Segundo o coordenador da Defesa Civil Abelardo Nobre, 13 apartamentos foram liberadops para as famílias possam retornar para as casas, entretanto, elas foram orientadas a fazer os reparos dos danos causados pela explosão. Oito apartamentos seguem interditados e moradores foram para casa de parentes.
“Eles foram cadastrados pela Prefeitura e vão receber um auxílio para poder reparar a estrutura que foi danificada, como portas, janelas, teto. É uma ajuda para que eles possam voltar com segurança”, disse.
Local do desabamento do prédio que explodiu em Maceió
CBMAL
Perícia recolhe 11 botijões de gás nos escombros
A Polícia Científica e o Corpo de Bombeiros recolheram 11 botijões de gás, sendo 5 grandes e 6 pequenos, além de seis mangueiras e uma válvula, nos escombros do prédio. Após a explosão e o desabamento, a estrutura de ferro ficou exposta. Fotos mostram como era e como ficou o local.
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Avô e neto mortos em explosão foram arremessados a 30 metros de distância
Não há informações se todo o material se encontrava no mesmo apartamento. Os peritos trabalham agora para traçar a dinâmica de como o acidente aconteceu, a partir da localização exata da explosão. Para isso, eles tentam identificar buracos no solo que possam apontar o epicentro.
“Todo esse material foi coletado e a gente vai agora fazer os exames complementares. Nesta sexta, retornaremos para buscar os crateramentos no solo, para fazer a reconstituição da cena e a finalização dos exames, e para saber se também tem mais botijões nos escombros do imóvel” explicou o perito criminal Gerard Deokaran, especialista em explosivos.
Quem eram os mortos?
Vendedor de churros Gilvan, o neto Tharlysson e o ajudante de construção civil Wesley morreram em explosão em apartamento em Maceió
Reprodução/Redes Sociais
O vendedor de churros Gilvan da Silva, 57 anos, e o neto Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, 10 anos, moravam no mesmo apartamento. A terceira vítima, o ajudante de construção Wesley Lopes da Silva, 36 anos, morava em outro apartamento no mesmo prédio.
Vizinhos contaram para a reportagem do g1 que Tharlysson era tranquilo e obediente. Ele estudava e gostava de brincar com os amigos na região. Ele e o avô Gilvan moravam no mesmo apartamento. Com o impacto da explosão, os dois foram arremessados para fora do imóvel e morreram no local, segundo o Corpo de Bombeiros.
Gilvan da Silva vendia churros e batata frita e tinha costume de acordar durante a madrugada para preparar a massa do churros e cortar as batatas. Durante anos ele trabalhou na porta do campus do IFAL em Maceió, e era conhecido carinhosamente como “Tio do Churros”.
Wesley Lopes trabalhava como ajudante na construção civil e morava com o tio no residencial. Segundo Maurício Ferreira, o primo iria se mudar no fim de semana para outro bairro. Ele estava vivo quando os militares chegaram ao local.
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