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Megaoperação da polícia de SC desmantela quadrilha de golpistas em 12 estados do Brasil

A Polícia Civil de Santa Catarina coordenou, nesta quinta-feira (7), a deflagração da ‘Operação Nova Iorque’, que atuou contra uma organização criminosa que aplicava fraudes financeiras de alto valor. A quadrilha se passava por investidores na bolsa de valores dos EUA para aplicar golpes. A polícia de SC esteve à frente das mobilizações.

'Operação Nova Iorque' foi coordenada pela polícia de SC

Quadrilha de falsos investidores foi desmantelada na ‘Operação Nova Iorque’, coordenada pela polícia de SC – Foto: PCSC/Reprodução/ND

A operação coordenada pela polícia de SC contou com a colaboração das polícias civis de Pernambuco, Paraíba, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal e Paraná. A ocasião resultou no cumprimento de 183 ordens judiciais, incluindo 74 mandados de busca e apreensão em 12 estados.

A investigação apurou que a organização estabeleceu uma empresa de fachada em São Paulo, que alegava realizar investimentos na bolsa americana de Nova Iorque. Segundo a Polícia Civil, os criminosos tinham diversas contas, onde recebiam os dinheiros dos golpes, espalhadas pelo Brasil.

Com essa promessa, o grupo conseguiu enganar uma vítima, que transferiu mais de R$ 10 milhões esperando obter lucro com os falsos investimentos. Após a transferência, os valores foram desviados, e a vítima nunca recebeu retorno financeiro.

Criminosos usavam diversas contas em todo o país para esconder o dinheiro dos golpes

Criminosos desviaram cerca de R$ 8 milhões depositados em 150 contas bancárias espalhadas pelo Brasil – Foto: Unsplash/Divulgação/ND

Operação coordenada pela polícia de SC descobriu 150 contas bancárias usadas pelos criminosos

Conforme a Polícia Civil, o principal suspeito, que mora em Caruaru (PE), desviou cerca de R$ 8 milhões para dois comparsas. Eles atuavam na divisão dos valores em mais de 150 contas bancárias espalhadas por todo o país.

Essa pulverização foi uma estratégia para dificultar o rastreamento do dinheiro pelas autoridades. Durante a operação, a polícia apreendeu diversos veículos e dispositivos eletrônicos, que serão analisados para identificar outros envolvidos e possíveis vítimas.

Além das apreensões físicas, a operação determinou o bloqueio de mais de R$ 10,8 milhões em contas e o sequestro de veículos relacionados aos suspeitos. Segundo a Polícia Civil, os materiais apreendidos serão analisados para aprofundar as investigações.

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