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Eleições nos EUA: urnas começam a ser apuradas às 20h; confira estados decisivos

Donald Trump x Kamala Harris: autoridade temem contestação de resultado das eleiçõesAnsa

Mais de 83 milhões de eleitores já votaram nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. O levantamento foi feito pela emissora norte-americana ABC News

Os eleitores podem escolher entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump como candidatos, além de votar para governadores em 11 estados, 33 cadeiras do Senado e todas as vagas da Câmara dos Representantes.

Às 21h começam a fechar as urnas nos sete “estados-pêndulos”, aqueles onde a disputa é historicamente equilibrada entre os partidos. Entre eles estão a Pensilvânia, o Michigan e a Geórgia — estados estratégicos que podem decidir o pleito devido ao sistema de colégio eleitoral dos EUA.

 A expectativa inicial era que os números das urnas fossem divulgados às 19h, mas a divulgação está atrasada.

Diferente de outros países, nos EUA, o presidente e vice não são eleitos diretamente pelo voto dos cidadãos. Os eleitores podem escolher os representantes do colégio eleitoral de seus respectivos estados. Cada estado tem um número de delegados, que pode variar entre 3 e 54, sendo proporcional ao tamanho da população e de parlamentares. O candidato que conquistar 270 dos 538 delegados vence a eleição.

O governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, acredita que o resultado deverá sair mais rápido este ano, graças a uma mudança na legislação estadual, que agora exige contagem contínua dos votos. 

“Tudo isso junto deve acelerar a contagem”, afirmou Shapiro à CNN Internacional. Jocelyn Benson, secretária de Estado de Michigan, acrescentou que o estado está próximo de alcançar um recorde de participação eleitoral, já que, ao contrário do Brasil, a votação nos EUA não é obrigatória.

Kamala e Trump votam nos EUA

A candidata democrata Kamala Harris votou antecipadamente por correio, enquanto Trump depositou seu voto em West Palm Beach, na Flórida, acompanhado pela esposa, Melania Trump. Em sua rede social, Trump incentivou seus apoiadores a irem às urnas: 

“As pessoas querem tornar a América grande novamente. Isso significa que as filas vão ser longas”. A democrata Kamala Harris reforçou o apelo: “Seu voto é sua voz”.

Trump também afirmou que irá aceitar o resultado das urnas caso considere que a votação foi justa.

“Se eu perder uma eleição, se as eleições forem justas, eu seria o primeiro a reconhecer isso. Até agora penso que têm sido justas”, declarou Trump à imprensa após votar. Em resposta, autoridades aumentaram a segurança em Washington D.C. e em outras localidades.

Contestação de resultados

Autoridades e analistas temem que Trump, caso perca a eleição, possa se recusar a reconhecer os resultados, o que poderia desencadear episódios de violência, como ocorreu em janeiro de 2021. 

A Associação Nacional de Procuradores Gerais dos EUA (NAAG) divulgou um comunicado pedindo que os americanos respondam pacificamente aos resultados. “Independentemente do resultado da eleição, esperamos que os americanos respondam pacificamente e condenamos quaisquer atos de violência relacionados aos resultados”, afirmou a NAAG.

1ª urna apurada

A primeira cidade a ter uma urna apurada nos EUA foi Dixville Notch. O resultado confirmou a previsão das pesquisas: empate. Cada um dos candidatos recebeu três votos.

Em New Hampshire, uma cidade turística, os primeiros abriram o dia de votação. Eles votaram no início desta terça, e o resultado reflete a disputa acirrada pela Casa Branca apontada pelas pesquisas.

Estados-pêndulos 

A disputa pela presidência dos EUA entre Kamala Harris e Donald Trump segue acirrada, com foco na Pensilvânia, Michigan e Geórgia. Esses estados são considerados essenciais para a vitória de qualquer candidato, dada a distribuição de delegados no colégio eleitoral. 

Por seu peso eleitoral e eleitorado imprevisível, a Pensilvânia é um dos principais focos das campanhas e pode ser determinante para definir o próximo presidente. 

Em eleições recentes, o estado tem se mostrado um “termômetro eleitoral”, com dez dos últimos doze presidentes eleitos vencendo na Pensilvânia. Representando um “microcosmo” da demografia dos EUA, o estado reflete a diversidade de opiniões e tendências de voto. Pesquisas indicam que a corrida é muito acirrada, o que aumenta a expectativa sobre o resultado e a possibilidade de contestação.

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