Segundo os pais, agressões e ameaças acontecem desde o início do ano, em uma escola particular de Jundiaí (SP). Em nota, a instituição afirma que iniciou uma apuração administrativa do caso. Uma família procurou a polícia para registrar um boletim de ocorrência após a filha, de 14 anos, denunciar ter sido agredida e ameaçada de ter as partes íntimas costuradas em uma escola particular de Jundiaí (SP). O colégio diz que apura o caso.
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De acordo com o pai da vítima, que preferiu não se identificar, a menina é aluna do colégio desde o segundo ano do ensino fundamental. No entanto, as importunações começaram no início deste ano.
“As meninas costumam zombar da aparência da minha filha com frequência, falando sobre o nariz, o rosto, o peso. Houve um episódio em que ela foi agredida com um tapa. Os óculos dela voaram para longe. A agressão foi filmada e procurei a direção da escola para um posicionamento, porém, não tive retorno”, lamenta.
O pai ainda afirma que, após a primeira agressão, a situação se agravou. Durante uma festa da turma, o grupo zombou da menina por sua condição financeira e por causa das roupas que ela utilizava.
“Nessa ocasião, começaram a dizer que o celular dela era de ‘gente pobre’ e, se ela não tivesse um iPhone, não poderia fazer parte da turma. Também disseram que ela estava ‘ofendendo a moda’ por conta das roupas que estava usando no dia”, lembra.
O pai relata que, dentro da instituição, a adolescente chegou a ser perseguida pelas meninas, sendo forçada a se trancar dentro do banheiro durante o intervalo. A direção da escola teve conhecimento de toda a situação, no entanto, não teria tomado providências.
Ao g1, o homem diz que a situação tomou proporções ainda mais preocupantes no dia 25 de outubro, quando as meninas ameaçaram costurar as partes íntimas da vítima por ela apresentar um suposto mau cheiro.
“Neste dia, surgiu uma nova menina, que ‘tomou as dores’ do grupo e começou a praticar o bullying com ela. A aluna disse que, por onde minha filha passava, ela deixava um mau cheiro e, por isso, costurariam as partes íntimas dela. Também disseram que iam esfregar a cara dela no chão e bater”, explica.
Desde então, a menina tem apresentado um comportamento incomum, tendo pesadelos relacionados às agressões e receio de frequentar a instituição de ensino. Ela passou a fazer tratamento psicológico, afirmou a família.
Em nota, a instituição diz que foi informada sobre a situação, iniciou uma apuração administrativa e que, em caso de comprovação, prevê medidas pedagógicas e disciplinares.
Ainda conforme a nota, a escola repudia casos de bullying e reforça seu compromisso com um ambiente educacional seguro, realizando campanhas contra a prática de violência.
*Colaborou sob supervisão de Matheus Arruda
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De acordo com o pai da vítima, que preferiu não se identificar, a menina é aluna do colégio desde o segundo ano do ensino fundamental. No entanto, as importunações começaram no início deste ano.
“As meninas costumam zombar da aparência da minha filha com frequência, falando sobre o nariz, o rosto, o peso. Houve um episódio em que ela foi agredida com um tapa. Os óculos dela voaram para longe. A agressão foi filmada e procurei a direção da escola para um posicionamento, porém, não tive retorno”, lamenta.
O pai ainda afirma que, após a primeira agressão, a situação se agravou. Durante uma festa da turma, o grupo zombou da menina por sua condição financeira e por causa das roupas que ela utilizava.
“Nessa ocasião, começaram a dizer que o celular dela era de ‘gente pobre’ e, se ela não tivesse um iPhone, não poderia fazer parte da turma. Também disseram que ela estava ‘ofendendo a moda’ por conta das roupas que estava usando no dia”, lembra.
O pai relata que, dentro da instituição, a adolescente chegou a ser perseguida pelas meninas, sendo forçada a se trancar dentro do banheiro durante o intervalo. A direção da escola teve conhecimento de toda a situação, no entanto, não teria tomado providências.
Ao g1, o homem diz que a situação tomou proporções ainda mais preocupantes no dia 25 de outubro, quando as meninas ameaçaram costurar as partes íntimas da vítima por ela apresentar um suposto mau cheiro.
“Neste dia, surgiu uma nova menina, que ‘tomou as dores’ do grupo e começou a praticar o bullying com ela. A aluna disse que, por onde minha filha passava, ela deixava um mau cheiro e, por isso, costurariam as partes íntimas dela. Também disseram que iam esfregar a cara dela no chão e bater”, explica.
Desde então, a menina tem apresentado um comportamento incomum, tendo pesadelos relacionados às agressões e receio de frequentar a instituição de ensino. Ela passou a fazer tratamento psicológico, afirmou a família.
Em nota, a instituição diz que foi informada sobre a situação, iniciou uma apuração administrativa e que, em caso de comprovação, prevê medidas pedagógicas e disciplinares.
Ainda conforme a nota, a escola repudia casos de bullying e reforça seu compromisso com um ambiente educacional seguro, realizando campanhas contra a prática de violência.
*Colaborou sob supervisão de Matheus Arruda
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