Vítima está grávida de um mês e já havia sido hospitalizada após sofrer as agressões. Violência doméstica teria começado depois que ela descobriu que o marido usava drogas. Guarda Civil suspeito de violência doméstica em Goiânia
Reprodução/TV Anhanguera
A mulher de 24 anos que denunciou ter sido agredida pelo marido, o guarda civil João Paulo Borges Neto, de 37 anos, precisou ser internada após sofrer descolamento da placenta, segundo a família da vítima. Ela, que está grávida de um mês, já havia sido hospitalizada após sofrer as agressões.
Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito.
O caso aconteceu na última quinta-feira (13). A vítima, que não quis se identificar, relatou que as agressões começaram após ela esconder a arma que o marido tinha em casa, pois notou que ele estava com um comportamento diferente.
“Eu escondi a arma dele e a partir daí começou uma sessão de tortura e espancamento. Eu tinha certeza que eu ia morrer ali. Eu nunca vivi uma situação de pânico e horror como essa” afirmou.
Além de ser servidor do órgão de segurança pública da capital, João Paulo estava à disposição do vereador Lucas Kitão (PSD), desde julho de 2020. Em nota, o parlamentar informou que “o servidor foi exonerado horas depois de cometer atos de violência doméstica”.
A Guarda Civil Metropolitana (GCM) emitiu nota informando que o João Paulo estava afastado das funções administrativas e operacionais da corporação desde 2020 e que foi aberto um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apuração dos fatos. A corporação ainda reiterou que repudia veementemente a conduta do agente.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil, que informou que o suspeito está sendo investigado e não houve prisão em flagrante. Ainda segundo a PC, foram encaminhados pedidos de medida protetiva em favor da vítima.
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