Durante julgamento promotores apuraram que réu tem irmão com quem se parece fisicamente e que tem, inclusive, tatuagem igual. Tribunal do Júri, em Curitiba
Natalia Filippin/G1
Um julgamento no Tribunal do Júri de Curitiba terminou sem veredito após o Ministério Público questionar se o réu era mesmo quem dizia ser.
O caso julgado é uma tentativa de homicídio confessada pelo réu. As dúvidas começaram durante os questionamentos às testemunhas.
Durante o julgamento, que começou na última terça (11), os promotores apuraram que o réu tem um irmão com se parece e que, em 2021, se passaram pelo outro para sair de uma unidade prisional em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
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Os dois irmãos estavam presos no mesmo local, na mesma época, e um deles havia recebido um alvará de soltura.
De acordo com o Ministério Público, os irmãos chegaram a fazer tatuagens idênticas – o nome de um deles no antebraço direito, provavelmente com o objetivo de gerar confusão sobre as identidades.
Os promotores apontam também que a assinatura do interrogatório policial seria diferente da que estava na procuração do advogado de defesa contratado para atuar no júri.
Diante das dúvidas, o MP pediu a realização de perícias e a juíza que presidia a sessão dissolveu o conselho de sentença. Os exames foram solicitados ao Instituto de Criminalística.
Questionado sobre a possível troca de presos, o Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen) disse não ter sido notificado sobre o caso pelo MP.
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