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Astrônomos divulgam a versão mais nítida da primeira fotografia de um buraco negro

A astrônoma brasileira Lia Medeiros participou do projeto e, usando um programa de inteligência artificial que ela mesmo desenvolveu, conseguiu refinar a imagem revelada inicialmente em 2019. Foto mais nítida do buraco negro é divulgada
Astrônomos divulgaram uma versão mais nítida da primeira fotografia de um buraco negro.
No centro de uma galáxia muito, muito distante tem um buraco negro. Um ponto no espaço, com uma força gravitacional enorme que gira e engole tudo que chega perto – inclusive a luz. Ele tem um peso inimaginável, equivalente a mais de seis bilhões de estrelas como o nosso Sol.
As primeiras imagens desse monstro até então invisível foram reveladas em 2019 e eleitas pela prestigiada revista ‘Science’ como o maior avanço da ciência naquele ano. Um feito que só foi possível com a participação de mais de 200 cientistas e uma rede de telescópios posicionados em cinco pontos do globo.
A astrônoma brasileira Lia Medeiros participa do projeto e agora, usando um programa de inteligência artificial que ela desenvolveu, conseguiu refinar a imagem – que ficou mais precisa.
A imagem anterior era meio turva e mostrava um anel em forma de ferradura. A nova imagem mostra um anel bem mais fino e definido: é o gás acelerado e superaquecido antes de cair no buraco negro, que é um pontinho invisível no centro da imagem.
Lia explicou para a reportagem do Jornal Nacional por que isso é tão importante.
“Se aquele buraco negro fosse guloso, estivesse comendo bastante, aquele anel ia ser bem grosso. O fato do anel ser tão fininho fala que o buraco negro está só comendo pouquinho, um brigadeirinho aqui, um lanchinho ali, não está sendo muito guloso não”, explica a astrofísica Lia Medeiros, do Institute for Advanced Study.
A imagem do buraco negro oi muito celebrada na época porque comprovou a teoria da gravidade de Albert Einstein, o físico que revolucionou a ciência no século XX.
Lia trabalha no mesmo instituto, na cidade de Princeton, onde Einstein trabalhou.
“Para mim é muito inspirador, na verdade, saber que eu estou nesse mesmo lugar e que todos esses anos depois a gente ainda está interessado em aprender mais sobre a gravidade ainda usando a teoria dele, para mim é bem inspirador”, conta Lia.
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