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Suspeito de vazar documentos da inteligência americana é preso nos Estados Unidos


Jack Teixeira é agente da Guarda Nacional de uma base do estado de Massachusetts. Ele tem 21 anos e foi preso em uma casa, sem reagir, em North Dighton. Suspeito de vazar documentos da inteligência americana é preso nos Estados Unidos
Jornal Nacional/ Reprodução
A Polícia Federal dos Estados Unidos prendeu nesta quinta-feira (13) um militar suspeito de estar envolvido no vazamento de documentos da inteligência americana.
Jack Teixeira é agente da Guarda Nacional de uma base do estado de Massachusetts. Ele tem 21 anos e foi preso em uma casa, sem reagir, em North Dighton. O chefe do Departamento de Justiça, Merrick Garland, informou que Teixeira vai ser investigado por remoção, retenção e transmissão ilegal de informações secretas de defesa nacional.
Assim como o suspeito, milhares de militares americanos de baixa patente podem ter acesso a documentos ultrassecretos, como informações vitais sobre a guerra da Ucrânia.
O jornal “Washington Post” revelou como os papéis vazaram na internet. Em 2020, jovens e adolescentes criaram um grupo de conversas privado em uma plataforma online para jogadores de videogames – apenas convidados podiam entrar. Dois deles contaram ao jornal americano que Teixeira era o líder do grupo e o mais velho. Na internet, ele era conhecido como “OG”.
Os colegas revelaram que OG queria educar o grupo sobre o que chamaram de “exageros do governo e verdades terríveis escondidas do público”. Desde o fim de 2022, OG compartilhou semanalmente documentos ultrassecretos com o grupo. Primeiro, copiados à mão e, depois, em fotos.
“É claro que há algum sentimento anti-governo. Mas ele não é um agente russo ou um agente ucraniano. Ele não está interessado em ajudar qualquer país estrangeiro”, disse um dos integrantes.
Metade dos participantes do grupo mora fora dos Estados Unidos, incluindo cidadãos da Rússia e da Ucrânia.
Em 28 de fevereiro, os documentos começaram a aparecer em outro servidor online, ligado a um youtuber pro-Rússia – com milhares de seguidores. Alguns dos papéis expõem avaliações sobre vulnerabilidades de defesa da Ucrânia e quanto o governo americano conseguiu se infiltrar no comando militar da Rússia.
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O vazamento constrangeu a Casa Branca, que passou os últimos dias dando explicações a países aliados. Nesta quinta-feira (13), em visita à Irlanda, o presidente Joe Biden falou publicamente sobre o assunto pela primeira vez. Ele disse que há uma investigação completa em andamento e tentou amenizar as consequências.
“Estou preocupado que isso tenha acontecido. Mas não há nada que eu saiba que seja de grande importância”, defendeu Biden.

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