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Governo deve propor que Senado tenha presidência, e Câmara, relatoria da CPI dos Atos Golpistas

Em busca de um acordo para acomodar aliados, o governo Luiz Inácio Lula da Silva pode propor uma troca na divisão entre os principais cargos na CPI dos Atos Golpistas.
Pelo esquema tradicional de rodízio, caberia à Câmara dos Deputados indicar o presidente da CPI, e ao Senado indicar o relator.
O governo cogita sugerir uma troca para facilitar a escolha do relator – um cargo-chave e que vem gerando divergências sobre os senadores cogitados até o momento.
Por enquanto, o nome favorito para a presidência da CPI é do deputado Arthur Maia (União-BA). Neste ponto, há certo consenso.
Já para a relatoria, que caberia ao Senado, há problema. Renan Calheiros (MDB-AL) é considerado um nome adequado pelo governo, mas esbarra na disputa regional com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O que poderia, inclusive, gerar um descompasso entre presidente e relator da comissão.
Partidos se movimentam para indicar nomes à CPI dos atos golpistas
O governo passou, então, a pensar em uma estratégia alternativa para evitar a perda de controle sobre os trabalhos da CPI.
Neste caso, a presidência poderia ficar com o Senado, nas mãos de Omar Aziz (PSD-AM). E aí, o deputado Arthur Maia seria responsável pela relatoria dos trabalhos.
União Brasil e Moro
O governo deve decidir até a próxima segunda-feira (1º) a lista dos seus indicados para compor a CPI. Os nomes devem ser divulgados na terça (2), antecedendo a primeira reunião da comissão prevista para quarta-feira (3).
Na lista de integrantes, um nome sugerido pelo União Brasil vem causando insatisfação no governo. A sigla pretende colocar, como suplente, o senador Sergio Moro (PR) – adversário de Lula.
Os dois protagonizaram, recentemente, um bate-boca em declarações e redes sociais.
Titulares, até aqui
Até o momento, os partidos trabalham com a seguinte lista de membros titulares. Faltam algumas indicações, como o PSDB e o PDT no Senado e o PP na Câmara.
Senadores
Renan Calheiros e Eduardo Braga (MDB);
Soraya Thronicke e Davi Alcolumbre (União Brasil);
Omar Aziz, Eliziane Gama e Otto Alencar (PSD);
Fabiano Contarato e Rogério Carvalho (PT);
Jorge Kajuru (PSB).
Deputados
Arthur Maia (União Brasil);
Duda Salabert (PDT);
Emanuelzinho (MDB);
Paulo Magalhães (PSD);
Lindbergh Farias e Rubens Junior (PT);
Tarcisio Motta (Psol);
Rodrigo Gambale (Podemos).

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