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Equipe é fator primordial para sucesso da cultura da uva, defende produtor e consultor do Vale do São Francisco


Produção de uva é atividade artesanal’, defende Fábio Ferreira As pessoas devem estar no centro do gerenciamento do negócio na fruticultura, defendeu produtor durante evento da Biocross e Seiva do Vale
Aline Oliveira/Vereda Comunica
A produção de uva é uma atividade que demanda trabalho feito por pessoas, responsável por 90% dos manejos, e, por isso, a equipe de uma fazenda deve ser o coração da gestão deste tipo de negócio. Esta é a filosofia do engenheiro agrônomo e consultor Fábio Ferreira, sócio da Fruit Hall, que faz parte do Grupo Mais Vale. Com quase 20 anos de funcionamento, a empresa já foi reconhecida pelo Sebrae por sua gestão de pessoas, sendo eleita a melhor na categoria.
Fábio compartilhou sua experiência com cerca de 130 produtores do Vale do São Francisco que participaram de um evento promovido pela Biocross em parceria com a Seiva do Vale no dia 17 de março, em Petrolina. A proposta era discutir tecnologias e técnicas para ampliar a segurança do fruto produzido na região. Durante o evento, ele defendeu que a produção de uva de mesa é uma atividade artesanal. “Se as pessoas estão felizes, satisfeitas com aquilo que desempenham, com o ambiente em que trabalham, consequentemente os resultados serão positivos”, acredita.
Funcionários crescem na empresa
Fábio acredita que o segredo da gestão de pessoas desenvolvida na Fruit Hall é a valorização. Segundo ele, todos os funcionários em posição de liderança na empresa atualmente saíram dos campos, já trabalharam em contato direto com a uva, e tiveram chance de estudar, se capacitar e crescer. “Começaram manuseando as frutas e alcançaram postos gerenciais”, comemora.
Aliás, o incentivo à capacitação é considerado um ponto chave neste processo. Fábio conta que há um programa interno para qualificar trabalhadores e que todos os que estão na área administrativa estão são universitários, uma forma de capacitar cada vez mais o corpo técnico da fazenda.
Planejamento e monitoramento
Além disso, Fábio também destacou para os produtores presentes no evento da Biocross em parceria com a Seiva do Vale a necessidade de trabalhar com planejamento. Saber bem onde quer chegar, desenhar metas e estratégias e acompanhar de perto o passo a passo do que foi planejado são comportamentos indispensáveis para quem quer crescer no setor de fruticultura. Mas ele fez uma ressalva: “quem não mede, não controla. Quem não controla, não gerencia direito”, reforçando a necessidade de acompanhar de perto a evolução do planejamento da produção.
Ativos orgânicos
A Biocross foi fundada em 2010, em Monte Alto, no interior de São Paulo, para formular fertilizantes especiais foliares e de solo. O intuito é fornecer produtos desenvolvidos com uma tecnologia chamada de bioactive, que expressa o potencial máximo no nutriente, sempre aliado com um ativo orgânico. Entre as matérias primas estão aminoácidos e extratos vegetais, por exemplo.
A empresa chegou no Vale do São Francisco através da parceria com a Seiva do Vale. E um dos produtos de destaque é o Azurra Plus, formado por uma molécula de cobre ligada a uma molécula de fósforo: desta junção chegou-se a um produto bioativo, que ativa o metabolismo da planta, deixando-a mais forte, e tem uma ação direta sobre as doenças, atuando em duas frentes.

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