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Lula fecha parceria na área de defesa com Portugal


O presidente criticou as privatizações que, segundo ele, foram feitas para pagar juros da dívida pública e não melhoraram os serviços, e voltou a falar sobre a taxa de juros brasileira. Lula fecha parceria na área de defesa com Portugal
Reprodução Jornal Nacional
Presidente Lula se encontrou nesta segunda-feira (24) com empresários e assinou um acordo na área de defesa no penúltimo dia de viagem a Portugal.
O primeiro compromisso oficial do dia ocorreu em Matosinhos, na região metropolitana do Porto. O presidente participou de um fórum empresarial com cerca de 200 executivos portugueses e brasileiros. Lula disse que a tarefa de um presidente é oferecer estabilidade política, social e jurídica para atrair investidores. Ele afirmou que o Brasil vai incentivar os investimentos em energias renováveis, retomar obras paradas e investir R$ 23 bilhões em infraestrutura em um ano.
O presidente fez críticas às privatizações e repetiu que não venderá empresas públicas no governo dele.
“Nós não vamos vender empresas públicas. O que nós queremos é convidar os empresários a fazer parceria conosco, naquilo que a gente precisa criar de novo”, afirmou Lula.
Lula voltou a reclamar da taxa de juros definida pelo Banco Central para manter a inflação dentro da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional.
“Nossa taxa de juros é muito alta. No Brasil, a taxa Selic, que é a taxa referencial, está 13,75%. Ninguém toma dinheiro emprestado a 13,75%, disse.
No fim da manhã, Lula retornou para Lisboa. Viajou no KC-390, avião militar de carga da Embraer, comprado pela Força Aérea Portuguesa.
A maior aposta da parceria luso-brasileira no setor aeronáutico faz parte do acerto. A Embraer assinou um acordo com Portugal e vai adaptar o avião de combate Super Tucano para atender aos padrões da Otan. E, com isso, poder vendê-los para os países membros da Aliança Militar do Ocidente. Segundo o presidente da Embraer, o acordo tem potencial para a comercialização de 200 aviões em 25 anos.
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