Welton Fernando Siqueira Junior, de 18 anos, foi condenado a 26 anos de prisão e Wilian Sérgio da Costa Ferreira, de 29 anos, a três. Eles vão responder por latrocínio, receptação e ocultação de cadáver. Vítima foi espancada até a morte e teve corpo jogado no Rio Sapucaí. O bancário Rodrigo Gasparotti, de 37 anos, foi morto por jovem que queria roubar o carro dele em Nuporanga, SP
Reprodução/Redes Sociais
Welton Fernando Siqueira Junior, de 18 anos, e Wilian Sérgio da Costa Ferreira, de 29 anos, acusados de matar o bancário Rodrigo Gasparoti, de 37 anos, foram condenados pela Justiça a 26 e três anos de prisão, respectivamente. A sentença foi determinada nesta quarta-feira (12).
O caso aconteceu em dezembro de 2022, em Nuporanga (SP).
Welton teve pena fixada em 26 anos, um mês e 10 dias de reclusão, além de pagamento de 22 dias-multa.
Ele vai responder por:
latrocínio
ocultação de cadáver
A pena de Wilian foi fixada em três anos, dois meses e seis dias, além de pagamento de 30 dias-multa. Ele vai responder por:
receptação
ocultação de cadáver
Os dois estão presos desde dezembro.
Advogado de Wilian, Benedito de Oliveira Marques, disse que vai recorrer da sentença. A defesa de Welton não foi encontrada para comentar o assunto.
Rodrigo foi morto no dia 4 de dezembro, depois de ser convidado por Welton para um encontro sexual. Em depoimento à polícia, o homem confessou que o crime foi premeditado, pois atraiu a vítima com a intenção de roubar o carro, um Honda Civic.
O bancário foi espancado até a morte e o corpo dele foi jogado no Rio Sapucaí.
Welton, que não sabia dirigir, ainda tentou vender o veículo com a ajuda de Wilian nas cidades de Ribeirão Preto (SP), Batatais (SP) e Sertãozinho (SP).
Como não conseguiram encontrar interessados, eles voltaram a Nuporanga e abandonaram o automóvel em uma fazenda.
Carro do bancário Rodrigo Gasparoti, vítima de latrocínio em Nuporanga, SP
Chico Escolano/EPTV
O crime
Rodrigo Gasparoti foi visto pela última vez no dia 4 de dezembro, quando esteve com amigos em um bar em Nuporanga. Familiares estranharam o sumiço do bancário e acionaram a polícia, que começou as buscas.
O carro dele foi encontrado um dia depois em uma mata na zona rural do município, com marcas de sangue na tampa do porta-malas e em sacolas espalhadas no interior do veículo.
Dois dias depois, Welton e Wilian confessaram participação no crime e afirmaram, em depoimento à polícia, que a vítima foi atraída para um falso encontro amoroso e acabou sendo surpreendida pelos ladrões.
O corpo de Rodrigo foi encontrado por um pescador contratado pela família duas semanas depois do crime, na barragem do Rio Sapucaí, em São José da Bela Vista (SP), a cinco quilômetros de onde foi jogado.
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